quinta-feira, 17 de julho de 2014

A política piauiense não se renova e moderniza

A disputa pela sucessão estadual piauiense coloca frente a frente, três políticos que representam o atraso e a falta de renovação do quadro político de um estado - que continua preso ao passado e sem perspectiva de modernização de uma atividade que é fundamental para o progresso e o desenvolvimento de um estado.  

Dos três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenções de votos, dois são ex-governadores e um é o atual governador, com passagem pela prefeitura do segundo mais importante município piauiense. Assim como o seu tio, que além de ter sido eleito duas vezes governador do Piauí, também foi eleito prefeito da Parnaíba. Isso quer dizer, que esses políticos já tiveram a oportunidade de mudar o estado do Piauí, para melhor é claro, e não o fizeram. Nenhum deles nas suas passagens pelo Poder Executivo municipal ou estadual realizaram grandes obras, obras fundamentais ou estruturantes.

No debate de ontem, realizado pela TV Meio Norte, tanto Zé Filho, como Wellington Dias e Mão Santa apresentaram propostas velhas e repetidas durantes um sem-número de campanhas.

Dos quatro candidatos que participaram do primeiro debate político da eleição de 2014, o melhor desempenho foi do candidato do PSOL, Maklandel Aquino que além de apresentar propostas de governo factíveis e razoáveis, ainda obrigou os seus adversários a reconhecerem o fracasso das suas administrações e a situação de penúria por que passa o estado do Piauí, que há 20 anos está nas mãos de uma elite política atrasada e sem compromisso com o estado.

O inusitado desse debate - foi o fato de um tio e um sobrinho disputarem um mesmo cargo, numa mesma eleição. Zé Filho e Mão Santa que são herdeiros de uma elite política e econômica do Piauí.


Isso é o que se pode classificar como Mais do Mesmo.

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