A disputa pela sucessão estadual piauiense coloca
frente a frente, três políticos que representam o atraso e a falta de renovação do quadro político de um estado - que continua preso ao passado e sem
perspectiva de modernização de uma atividade que é fundamental para o progresso
e o desenvolvimento de um estado.
Dos três candidatos mais bem colocados nas
pesquisas de intenções de votos, dois são ex-governadores e um é o atual
governador, com passagem pela prefeitura do segundo mais importante município
piauiense. Assim como o seu tio, que além de ter sido eleito duas vezes
governador do Piauí, também foi eleito prefeito da Parnaíba. Isso quer dizer, que
esses políticos já tiveram a oportunidade de mudar o estado do Piauí, para
melhor é claro, e não o fizeram. Nenhum deles nas suas passagens pelo Poder
Executivo municipal ou estadual realizaram grandes obras, obras fundamentais
ou estruturantes.
No debate de ontem, realizado pela TV Meio Norte,
tanto Zé Filho, como Wellington Dias e Mão Santa apresentaram propostas velhas
e repetidas durantes um sem-número de campanhas.
Dos quatro candidatos que participaram do primeiro
debate político da eleição de 2014, o melhor desempenho foi do candidato do
PSOL, Maklandel Aquino que além de apresentar propostas de governo factíveis e
razoáveis, ainda obrigou os seus adversários a reconhecerem o fracasso das suas
administrações e a situação de penúria por que passa o estado do Piauí, que há 20
anos está nas mãos de uma elite política atrasada e sem compromisso com o estado.
O inusitado desse debate - foi o fato de um tio e um
sobrinho disputarem um mesmo cargo, numa mesma eleição. Zé Filho e Mão Santa
que são herdeiros de uma elite política e econômica do Piauí.
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Isso é o que se pode classificar como Mais do Mesmo.
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