A
primeira pesquisa eleitoral divulgada após a morte de Eduardo Campos mostra que
a provável substituta do candidato do PSB morto em acidente aéreo, a
ex-senadora Marina Silva, não tira votos de Dilma Rousseff, do PT, nem de Aécio
Neves, do PSDB, mas figura em empate técnico com o tucano e aumenta bastante a
chance de que a disputa não se defina no primeiro turno.
Segundo a sondagem divulgada hoje (18) pelo
jornal Folha de S. Paulo, Dilma tem 36% das intenções de voto,
contra 21% de Marina e 20% de Aécio. Além de herdar os 8% de Campos, Marina
ganhou votos dos indecisos, que eram 14% e agora são 9%, e dos que esperavam
votar nulo ou branco, que eram 13% e agora são 8%. Na quarta posição aparece
Pastor Everaldo (PSC), com 3%, seguido de Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV),
ambos com 1%.
Nas simulações de segundo turno, Dilma marca 47% a 39% contra
Aécio, uma diferença aumentada em quatro pontos em relação à pesquisa de 15 de
julho, e fica com 43% contra 47% de Marina.
A rejeição da petista é de 38%, frente a 18% do tucano e 11% da
candidata do PSB.
O Datafolha divulgou também o cenário sobre a avaliação do
governo Dilma, que avançou seis pontos e retomou o patamar de outubro do ano passado.
38% dizem que a gestão encabeçada pelo PT é ótima ou boa, frente a 38% que a
consideram regular e a 23% que a consideram ruim ou péssima, seis pontos a
menos que na sondagem de julho.
O instituto ainda não divulgou o relatório completo sobre a
pesquisa. Segundo informações da Folha, Dilma avançou especialmente no Norte e
entre os eleitores mais jovens, com onze pontos em ambos – de 40% para 51% no
Norte e de 21% para 32% entre os jovens. Entre eleitores com ensino médio, o
ganho foi de nove pontos, de 27% para 36%, e no Sudeste a petista ganhou oito
pontos de aprovação, de 24% para 32%.
O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios. A margem de
erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Em TemPo:
Ao contrário do que desejavam os órgãos de imprensa alinhados com o PIB nacional, a entrada de Marina Silva na corrida sucessória não tira votos da presidenta Dilma Rousseff e pelos dados mostrados pela pesquisa Datafolha, a liderança da petista está consolidada e com tendência de crescimento na medida em que cai a sua rejeição.
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Ao contrário do que desejavam os órgãos de imprensa alinhados com o PIB nacional, a entrada de Marina Silva na corrida sucessória não tira votos da presidenta Dilma Rousseff e pelos dados mostrados pela pesquisa Datafolha, a liderança da petista está consolidada e com tendência de crescimento na medida em que cai a sua rejeição.
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