Uma ‘política nova’ com cheiro de naftalina

Propor uma 'nova política' com personagens que cheiram à naftalina é demagogia pura.

Apresentar-se como o 'novo' na política brasileira, como pretende Marina Silva é uma proposta demagógica e indecente, porque até o seu movimento Rede de Sustentabilidade (RS) é formado por políticos oriundos de partidos como o PSDB e que estão na política brasileira há muitas décadas.

Vamos deixar de ser hipócritas e tratar o povo brasileiro com honestidade e seriedade intelectual; não da maneira como tratamos pessoas despersonalizadas e sem vontade própria. Nós não somos inocentes úteis.

A própria Marina Silva, não representa o novo, a começar pela sua falta de firmeza ideológica, o que a levou a ficar pulando de partido para partido, como macaco que vive pulando de galho em galho. Já são três os partidos que Marina Silva usou como hospedeiro e com mais a sua Rede de Sustentabilidade (um partido para chamar de seu), essa soma vai para quatro partidos. Nesse caso, uma pergunta não quer calar: nessa história quem na realidade não presta mesmo - são os partidos ou Marina. Tire você mesmo, caro leitor as suas conclusões.

O coordenador de campanha de Marina Silva, só de mandatos de deputado federal ele já acumula três. Tendo começado a sua carreira política como vereador pela cidade de São Paulo em 1983. Que nova política é essa, que está sendo construída com políticos profissionais?

O candidato que Marina Silva está substituindo, não fez outra coisa na vida do que fazer política. Nunca teve um emprego formal, por ser herdeiro de um dos maiores coronéis da política brasileira, o ex-governador do estado de Pernambuco (três vezes), Miguel Arraes que por acreditar na política como um grande negócio, introduziu logo cedo o seu neto nesse negócio - que além de poupar o homem do serviço pesado, ainda proporciona ao político enriquecer num curto espaço de tempo, ter fama e quando morre ainda é tratado como herói nacional. Como essa nova política o brasileiro ai se lascar de vez. 

Em TemPO:

Para Eduardo Campos - só José Sarney é coronel da política e dono de um estado. Somando só o mandatos de governadores à família Arraes já acumula quase um quarto de século de mandatos. Isso sem contar com os mandatos dos governadores eleitos pelo coronel Miguel.

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