Em 1985, o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, então candidato a prefeito de São Paulo e líder nas
pesquisas de intenção de voto, atendeu a um pedido dos fotógrafos e sentou na
cadeira de prefeito antes da eleição. Ele acabou sendo derrotado por Jânio
Quadros.
Uma das capas da revista VEJA (que faz campanha aberta para esse tucano) traz o candidato à presidência
da república Aécio Neves, onde ele diz: "O meu governo será feito para os pobres". A
semelhança dessa capa de revista e a fotografia de Fernando Henrique Cardoso sentado na cadeira do prefeito da cidade de São Paulo reside na empáfia, na arrogância e na falta de senso de ridículo. É que assim
como FHC, Aécio Neves ainda não se elegeu presidente, portanto, não pode falar
de um governo que não existe. Não pode se considerar eleito antes de ter sido anunciado o resultado do segundo turno desta eleição.
A propósito: o candidato
do PSDB que vinha usando todo o seu tempo no horário eleitoral e nos debates
para denunciar o escândalo da Petrobras, acaba de perder esse discurso, porque,
o delator desse escândalo acaba de colocar entre os recebedores de propina do
esquema montado por ele, o ex-presidente nacional do PSDB, o pernambucano Sérgio
Guerra, morto este ano. A partir de agora, todos os grandes partidos estão envolvidos
nesse rumoroso escândalo.
A insegurança que vem
demonstrando Aécio Neves é própria de alguém que não se sente seguro quanto ao seu
futuro. Ao contrário de Dilma Rousseff que em que pese o bombardeio que vem sofrendo
da grande mídia, vem se saindo muito bem nos debates.
"Aécio Neves se diz o
presidente dos pobres, mas, só se for dos pobres de espírito", disse um cliente de um supermercado ao se deparar com essa revista.
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