sábado, 18 de outubro de 2014

Aécio Neves sentou na cadeira antes da hora e isso dá azar

Em 1985, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, então candidato a prefeito de São Paulo e líder nas pesquisas de intenção de voto, atendeu a um pedido dos fotógrafos e sentou na cadeira de prefeito antes da eleição. Ele acabou sendo derrotado por Jânio Quadros.



Uma das capas da revista VEJA (que faz campanha aberta para esse tucano) traz o candidato à presidência da república Aécio Neves, onde ele diz: "O meu governo será feito para os pobres". A semelhança dessa capa de revista e a fotografia de Fernando Henrique Cardoso sentado na cadeira do prefeito da cidade de São Paulo reside na empáfia, na arrogância e na falta de senso de ridículo. É que assim como FHC, Aécio Neves ainda não se elegeu presidente, portanto, não pode falar de um governo que não existe. Não pode se considerar eleito antes de ter sido anunciado o resultado do segundo turno desta eleição.

A propósito: o candidato do PSDB que vinha usando todo o seu tempo no horário eleitoral e nos debates para denunciar o escândalo da Petrobras, acaba de perder esse discurso, porque, o delator desse escândalo acaba de colocar entre os recebedores de propina do esquema montado por ele, o ex-presidente nacional do PSDB, o pernambucano Sérgio Guerra, morto este ano. A partir de agora, todos os grandes partidos estão envolvidos nesse rumoroso escândalo.

A insegurança que vem demonstrando Aécio Neves é própria de alguém que não se sente seguro quanto ao seu futuro. Ao contrário de Dilma Rousseff que em que pese o bombardeio que vem sofrendo da grande mídia, vem se saindo muito bem nos debates.

"Aécio Neves se diz o presidente dos pobres, mas, só se for dos pobres de espírito", disse um cliente de um supermercado ao se deparar com essa revista.  

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