A China desacelera e registra o menor
crescimento em 13 anos, mas os economistas catastrofistas brasileiros não conseguem estabelecer
uma relação entre o baixo crescimento do Brasil e o fraco desempenho das
grandes economias, os maiores consumidores das commodities brasileiras.
Segundo o jornal inglês Financial Times, o segundo
motor da economia mundial, a Republica Popular da China, avançou em seu ritmo mais lento em mais de uma década nos primeiros 10
meses deste ano.
“Os números aumentam os
temores de que o investimento fraco levará a uma desaceleração mais severa do
que a esperada na economia da China”. Para os economistas
da TV Globo e da Globo News e convidados, o problema da economia brasileira é
de gestão e de prioridades, que significa uma opção feita pelo governo da
presidenta Dilma Rousseff pelo pleno emprego em vez da austeridade, parte de um
receituário que nos vem sendo recomendado desde o Consenso de Washington e o
FMI.
Se o governo brasileiro tivesse seguido o que
manda a cartilha do FMI, o Brasil estaria hoje mergulhado no caos, tendo que
conviver com um alto índice de desemprego e o aumento da miséria absoluta.
Essa coisa de atribuir à baixa
produtividade da indústria brasileira a diminuição do ritmo do nosso
crescimento é balela, porque o que conta mesmo é o aquecimento ou o
desaquecimento do mercado externo, sobretudo, dos países mais ricos. A
propósito: só o mercado interno não é insuficiente para manter o crescimento de
um país. Nós vivemos numa economia globalizada.
por Tomazia Arouche
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