terça-feira, 18 de novembro de 2014

No Piauí: "Tudo Como Dantes no Quartel de Abrantes"

Os sucessivos governos piauienses foram todos eles marcados pela inoperância e pela acomodação às circunstâncias  

O futuro governo do Piauí começará acomodando aliados. Isso é ruim, porque descarta o mérito e favorece os companheiros, os aliados e os financiadores de campanha. Nesse aspecto, o estado do Piauí e o Brasil continuarão no mesmo diapasão.

Com tudo que vem acontecendo no Brasil em matéria de cobrança da sociedade brasileira, desde a ano de 2013, quando o povo tomou as ruas do país exigindo mudanças; atacando o vírus da corrupção que está hospedado no tecido social brasileiro, exigindo o fim da reeleição, o fim da impunidade, o aparelhamento do estado e administrações focadas na meritocracia, esperava-se que os futuros governantes mudassem o seu modo de governar.

No estado do Piauí, pelo que vem noticiando a imprensa local, o governador eleito Wellington Dias (PT) vai administrar o seu estado seguindo o mesmo modelo administrativo usado nos seus governos anteriores, ou seja, com parentes, amigos próximos, companheiros de partido e aliados de última hora e até políticos que apoiaram o candidato que perdeu a eleição para o governo do estado. Tudo feito em nome da governabilidade.

O deputado federal eleito Merlong Soldano e o 'obreiro' Gessivaldo Isaías são nomes dados como certo no futuro governo do Partido dos Trabalhadores (PT). O primeiro, amigo pessoal do governador e o segundo, um alpinista político desprovido de uma biografia que o credencie para ser secretário de governo. Quando muito, secretário de uma igreja cristã. Podbre Piauí!


Em tempo: o governador Zé Filho ao se preparar para assumir o seu breve governo propalava que o seu governo seria administrado como se administra uma empresa que existe para produzir bons resultados e que a escolha dos seus assessores seria feita com no mérito e na competência administrativa. Mas, o que acabou prevalecendo foi o critério político e o seu governo foi formado por políticos profissionais que nunca fizeram outra coisa na vida que não tenha sido política. E nada sugere que Wellington Dias fará diferente. 

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