Os sucessivos
governos piauienses foram todos eles marcados pela inoperância e pela acomodação
às circunstâncias
O futuro governo do Piauí começará acomodando aliados.
Isso é ruim, porque descarta o mérito e favorece os companheiros, os aliados e
os financiadores de campanha. Nesse aspecto, o estado do Piauí e o Brasil
continuarão no mesmo diapasão.
Com tudo que vem acontecendo no Brasil em matéria de
cobrança da sociedade brasileira, desde a ano de 2013, quando o povo tomou as ruas do
país exigindo mudanças; atacando o vírus da corrupção que está hospedado no
tecido social brasileiro, exigindo o fim da reeleição, o fim da impunidade, o
aparelhamento do estado e administrações focadas na meritocracia, esperava-se que os futuros governantes mudassem o seu modo de governar.
No estado do Piauí, pelo que vem noticiando a imprensa
local, o governador eleito Wellington Dias (PT) vai administrar o seu estado
seguindo o mesmo modelo administrativo usado nos seus governos anteriores, ou
seja, com parentes, amigos próximos, companheiros de partido e aliados de
última hora e até políticos que apoiaram o candidato que perdeu a eleição para o
governo do estado. Tudo feito em nome da governabilidade.
O deputado federal eleito Merlong Soldano e o 'obreiro' Gessivaldo Isaías são nomes dados como certo no futuro governo do Partido dos
Trabalhadores (PT). O primeiro, amigo pessoal do governador e o segundo, um alpinista
político desprovido de uma biografia que o credencie para ser secretário de governo. Quando muito, secretário de uma igreja cristã. Podbre Piauí!
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Em tempo: o governador Zé Filho ao se preparar para
assumir o seu breve governo propalava que o seu governo seria administrado como
se administra uma empresa que existe para produzir bons resultados e que a
escolha dos seus assessores seria feita com no mérito e na competência
administrativa. Mas, o que acabou prevalecendo foi o critério político e o seu
governo foi formado por políticos profissionais que nunca fizeram outra coisa
na vida que não tenha sido política. E nada sugere que Wellington Dias fará
diferente.
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