quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Como será o Maranhão sem José Sarney?

Esta é a nova logomarca do Maranhão. Uma coisa sem imaginação
Como será o Maranhão sem José Sarney? Essa é a pergunta que todos os maranhenses, sobretudo os mais céticos com relação às suas novas lideranças estão se fazendo.

O estado do Maranhão que é a quarta economia, o quarto maior PIB e a quarta mais rica capital do nordeste, a partir do dia primeiro de janeiro não terá mais um maranhense influente na política nacional. É que esse estado não contará mais com José Sarney, Roseana Sarney e Gastão Vieira, três políticos de dimensão e prestígio nacional. O primeiro, por ter resolvido deixar a política aos 85 anos de idade. A segunda, por ter preferido dar um tempo na vida pública para que os maranhenses possam estabelecer uma comparação entre o Maranhão liderado pelo grupo Sarney e o Maranhão sob nova direção. E o terceiro, por ter sido derrotado na disputa por uma cadeira no Senado.

Da nova safra de políticos maranhenses, nenhum tem o preparo, a inteligência e o espírito de liderança do senador José Sarney (PMDB-AP), um ex-deputado federal, ex-governador, ex-presidente da república, ex-senador, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Um intelectual que reflete muito sobre o seu país e que tem uma produção literária respeitada dentro e fora do Brasil. Um escritor que os 'ressentidos e invejosos' insistem em desconhecer o seu valor e importância.

Se o estado do Maranhão hoje dispõe de uma grande infraestrutura e potencial energético invejável, isso se deve ao grupo político liderado por José Sarney.

Quando alguém quer denegrir a imagem do Maranhão, começa citando o IDH de um estado que tem a maior população rural do país; um estado que é um grande pantanal, porque cortado em todos os sentidos por grandes rios e que tem o segundo maior litoral do país -, sendo que um número expressivo da sua população vive em ilhas oceânicas de difícil acesso ao contrário dos outros estados nordestinos que são estados pequenos em extensão territorial, com pequenos rios e na maior parte do tempo, rios temporários.

Um aspecto da pobreza do homem maranhense pode ser atribuído à grande facilidade que o homem do interior maranhense tem para sobreviver, com água e recursos naturais em abundância para construírem suas residências em áreas de brejo.

São falsas as estatísticas que apontam o estado do Maranhão, como sendo o segundo estado nordestino mais pobre da federação. É que o maranhense não morre de sede e fome, como acontece em outros estados nordestinos, onde os retirantes comem ratos para não morrerem de fome.

Por mais otimista que eu queira ser, não consigo acreditar que os novos dirigentes do Maranhão sejam capazes de fazer mais e melhor pelo desenvolvimento e crescimento de um estado potencialmente rico.

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