A melhor maneira da presidenta Dilma Rousseff
atravessar o seu Rubicão é se dirigir ao povo brasileiro sempre com muita
sinceridade e transparência. Não tentar sair pela tangente, num momento particularmente
difícil como este que o país atravessa.
O momento atual exige a tomada de medidas amargas
para corrigir os rumos da nossa economia e recuperar a confiança do investidor interno
e externo. Isso tem que ser dito de maneira direta e sem rodeios. O governo federal deve sempre explicar de maneira didática e sincera os ajustes
fiscais que precisam ser feitos, para que a economia brasileira não sofra um
colapso, como aconteceu na Grécia e só não ocorreu na Itália e em Portugal,
graças ao socorro organizado pelo Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário
Internacional (FMI).
O segundo governo Lula e o primeiro governo da
presidenta Dilma Rousseff fizeram de tudo para que o Brasil não fosse atingido
em cheio pela crise financeira internacional que começou em 2008 nos EUA e
provocou estragos monumentais na economia da zona do euro. Estragos esses que
até hoje a Europa continua sofrendo as suas conseqüências. A Grécia, por
exemplo, ainda corre o sério risco de deixar a zona do euro.
O que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, os outros ministros
da área econômica e a própria presidenta precisam saber explicar à população é que o que está sendo feito por eles para livrar o Brasil de uma situação mais grave, caso eleito, Aécio Neves também teria que fazer. O Problema do Brasil não é um caso isolado mas uma conseqüência de uma conjuntura internacional. Até a China, considerada
o segundo motor da economia mundial, está revendo o seus baixos índices de crescimento comparados aos anos anteriores.
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