Abraço de afogados |
Hoje ao acompanhar pela televisão uma entrevista com o
secretário de Fazenda do estado do Piauí, o matemático Rafael Fonteles fui surpreendido
pela rapidez como foram resolvidos os problemas de liberação de recursos do
governo federal para este estado, que foram bloqueados durante o período eleitoral.
Tudo foi resolvido como num passe de mágica.
Hoje, com certo distanciamento da campanha eleitoral
para presidente da república e governadores é fácil concluir que o governo do
peemedebista Zé Filho no seu final passou por um forte aperto financeiro, pelo
simples fato de ele ter ousado desafiar o sistema, leia-se, o governo federal, que
para mostrar quem de fato manda fechou todas as torneiras e esse breve governo
do PMDB morreu por asfixia.
Zé Filho apostou na candidatura do tucano Aécio Neves e
de maneira ‘arrogante’ subestimou o poder do presidente da república. Como o
que estava em jogo era a eleição de Dilma Rousseff e Michel Temer, este último
vice-presidente da república, presidente nacional do partido do então
governador do Piauí e candidato à reeleição, o PMDB nacional abandonou Zé Filho
ao seu próprio destino.
A derrota humilhante sofrida por Zé Filho e Silvio Mendes
na eleição de 2014, praticamente retira da cena política piauiense dois
políticos que poderiam ainda ter futuro se tivessem sido bem assessorados.
Em TemPo:
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Em TemPo:
Antes
do governo de Wellington Dias completar um mês e sem tempo para arrecadar o
suficiente para honrar os seus compromissos presentes, o terceiro governo do PT
parece navegar num céu de brigadeiro. Isso que é competência.
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