quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O ex-governador Zé Filho foi uma vitima do sistema e da auto suficiência

Abraço de afogados 
Hoje ao acompanhar pela televisão uma entrevista com o secretário de Fazenda do estado do Piauí, o matemático Rafael Fonteles fui surpreendido pela rapidez como foram resolvidos os problemas de liberação de recursos do governo federal para este estado, que foram bloqueados durante o período eleitoral. Tudo foi resolvido como num passe de mágica.

Hoje, com certo distanciamento da campanha eleitoral para presidente da república e governadores é fácil concluir que o governo do peemedebista Zé Filho no seu final passou por um forte aperto financeiro, pelo simples fato de ele ter ousado desafiar o sistema, leia-se, o governo federal, que para mostrar quem de fato manda fechou todas as torneiras e esse breve governo do PMDB morreu por asfixia.  

Zé Filho apostou na candidatura do tucano Aécio Neves e de maneira ‘arrogante’ subestimou o poder do presidente da república. Como o que estava em jogo era a eleição de Dilma Rousseff e Michel Temer, este último vice-presidente da república, presidente nacional do partido do então governador do Piauí e candidato à reeleição, o PMDB nacional abandonou Zé Filho ao seu próprio destino.

A derrota humilhante sofrida por Zé Filho e Silvio Mendes na eleição de 2014, praticamente retira da cena política piauiense dois políticos que poderiam ainda ter futuro se tivessem sido bem assessorados.

Em TemPo:


Antes do governo de Wellington Dias completar um mês e sem tempo para arrecadar o suficiente para honrar os seus compromissos presentes, o terceiro governo do PT parece navegar num céu de brigadeiro. Isso que é competência.

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