Se depender da grande mídia e da oposição o governo da
presidenta Dilma Rousseff, que mal começou, já está acabado, porque são tantas
as crises que o governo federal vem enfrentando nesse início do seu segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff que ela não
consegue montar uma agenda positiva.
Como quem reelegeu Dilma Rousseff foram os beneficiários dos
programas sociais, como Bolsa Família, Prouni, Luz para todos e Minha Casa
Minha Vida ao governo só resta buscar apoio, apelar para a base da pirâmide, ou seja, para as camadas sociais mais pobres.
O que a presidenta Dilma Rousseff precisa fazer para continuar
merecendo a confiança daqueles que a reelegeram? É ser absolutamente sincera, indo à televisão mostrar ao povo brasileiro que ela tentou evitar de todas as
maneiras que o Brasil não fosse atingido pelos efeitos de uma profunda crise financeira
internacional que começou em 2008 e que colocou de joelhos as maiores economias
mundiais ao desonerar alguns setores da produção, ao tornar acessível e
baratear o crédito, incentivar a indústria da construção civil, reduzir o
preço da energia elétrica e congelar os preços dos derivados de petróleo. Mas
tudo isso, com os desdobramentos dessa terrível crise que reduziu a importação
de commodities (ferro e soja) e automóveis, resultou em parte, em vão.
A presidenta precisa usar a televisão no horário nobre para
explicar para o conjunto da população brasileira que esses ajustes que estão
sendo anunciados são temporários e que se fizeram necessários para que os
programas sociais que protegem os mais pobres sejam preservados. Não adianta só
o ministro da Fazenda vir a público explicar as medidas adotadas por ele, no
seu economês. A palavra da presidenta neste momento é de fundamental importância.
Dilma Rousseff tem de falar para corações, mentes, bolsos e a barriga
do povo brasileiro. Palavras bonitas não convencem. É falar
com o coração.
Joachim Arouche
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com o coração.
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