A derrota 'acachapante' sofrida pelos ex-governadores Zé Filho (PMDB),
Wilson Martins (PSB) e pelo ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes (PSDB) na
eleição de 2014 deixou a oposição no estado do Piauí sem rumo e sem um líder. O
que em tese favorece o governador Wellington Dias (PT), que sem oposição
governará sem ter quem lhe cobre as promessas assumidas em campanha e fiscalize
as ações do seu governo. Na nossa cultura política, isso é tudo que um
governante deseja e quer.
Se o governador usar o poder da máquina governamental, fatalmente
elegerá o futuro presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí
(ALEPI), o que facilitará o controle de um poder sobre outro que não funciona como tal.
Para todos os efeitos o Poder Legislativo no Brasil funciona como um apêndice
ou força auxiliar do Poder Executivo. Para prejuízo da sociedade.
Volto a afirmar o que já disse aqui neste espaço em várias oportunidades: o
parlamentar estadual piauiense que se mantiver na oposição pelos próximos quatro
anos estará se credenciando para disputar com chances de vitória em 2018 à
sucessão estadual.
No meu radar eu só vejo um político com ambição, inteligência e
disposição para desafinar o coro dos contestes: o deputado estadual Robert
Rios, porque é um político que goza de relativa independência, já que não
depende de um mandato para sobreviver.
O governador Wellington Dias se usar de inteligência fará de tudo no
sentido de que o seu governo tenha uma forte oposição, para que ela funcione
como fiscal das suas ações e atos. Sem oposição, repito: o governante acha que
tudo anda as mil maravilhas e acaba metendo os pés pelas mãos.
A propósito: passada a eleição Wilson Martins e Silvio Mendes tomaram chá de sumiço. Escafederam-se.
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A propósito: passada a eleição Wilson Martins e Silvio Mendes tomaram chá de sumiço. Escafederam-se.
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