O governo deve assistir aos necessitados, sim, mas não
de maneira permanente, de modo a que o beneficiado ou assistido se sinta um
eterno incapaz para assumir a sua vida e que tenha que depender sempre do
cobertor governamental.
O que os governos devem fazer para que a miséria extrema
não sirva de justificativa para que as pessoas se sintam desencorajadas e desmotivadas
para caminhar com as suas próprias pernas é investir na educação básica (ensino
fundamental e médio), com ênfase na formação e qualificação profissional deixando
o ensino de nível superior para quem se preparou para alcançá-lo.
Programas sociais como Bolsa Família, Prouni e Fiés,
podem até existir, mas temporariamente, no caso especifico do Bolsa Família. Já
os programas de acesso à universidade, esses devem ser usados com muito
critério, como por exemplo, por quem já tenha uma formação profissional e que
um desses programas sirva apenas como uma pequena ajuda.
No Brasil, todo mundo quer ser doutor queimando etapas,
ou seja, sem ter se preparado para pagar um curso de nível superior. E o que
acontece com quem deu um salto maior do que as pernas? Acaba com um diploma
pendurado na parede como um troféu, mas sem nenhuma serventia, porque a simples
graduação não assegura ao “doutor” uma vaga no mercado de trabalho, onde a
experiência conta mais do que os títulos.
Investir na criação e melhorias dos institutos federais
de ensino é muito mais importante para um país que tem uma carência crônica de
mão de obra do que os financiamentos de cursos de nível superior, muitos deles
sem razão para existir.
por Ambrósio
Sebastião Medina
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