O presidente da Câmara federal, deputado Eduardo Cunha, exagerou na dose e se deu mal. A soberba fez com que esse parlamentar fluminense se perdesse ao romper publicamente com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Um governo cujo vice-presidente é o peemedebista Michel Temer. A idéia de Cunha é se aproveitar das críticas generalizadas ao governo e desviar a atenção da grave acusação que sofreu hoje a partir das investigações da Lava Jato.
A primeira reação contra esse gesto absurdo de Eduardo Cunha partiu de um dos políticos mais sérios
e respeitados deste país, o deputado federal Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), que conclamou
a bancada peemedebista na câmara a se insurgir contra quem ele classificou de ditador. O ditador Cunha, ao qual se
referiu usando as palavras que seguem: “Estamos vivendo um momento de ditadura
absoluta. Ele faz o que quer. É uma esculhambação dizer que houve reforma
política aqui. A gente não pode deixar ir à televisão para contar mentira.
Temos que enfrentá-lo”.
A manifestação pública desse peemedebista histórico foi a
primeira feita por um político considerado equilibrado e sensato
contra o presidente da Câmara Federal que vem usando o seu poder a favor de um
projeto pessoal. E o deputado federal Jarbas disse mais: "Estamos
trabalhando de forma precipitada e desordenada, atropelando discussões. O
açodamento, a pressa e a desorganização passaram a marcar o dia a dia da
Câmara. Não é correto trabalhar de forma medíocre e confusa, como foi feito
neste semestre."
Com a repercussão negativa do gesto mal calculado de Eduardo
Cunha, a imprensa nacional está sendo unânime em afirmar que o ‘tiro’ disparado
pelo presidente da Câmara Federal saiu pela culatra, ou seja, produziu um
resultado inverso do esperado por ele.
Eduardo Cunha está sendo carimbado nas mídias sociais como
golpista e com justa razão.
Siga no Twitter, no Facebook e no Portalaz ao blog Dom Severino
Siga no Twitter, no Facebook e no Portalaz ao blog Dom Severino
Nenhum comentário:
Postar um comentário