segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A segunda economia do mundo perde ímpeto

As bolsas de valores em redor do mundo despencam puxadas pela desaceleração da economia chinesa que nos últimos meses vem tentando fazer um pouso suave ao desvalorizar a sua moeda. A queda no consumo e a redução da compra de commodities são outros sinais que indicam que a Republica Popular da China este diminuindo o seu ritmo de crescimento.

Essa freada na economia chinesa desmonta os argumentos da maioria dos nossos economistas e analistas políticos que não conseguem enxergar na desaceleração da economia da China, um dos fatores responsáveis pela nossa crise econômica. Fatores externos, como os preços mais baixos das commodities, assim como a desaceleração da economia chinesa impactam diretamente na economia brasileira. É óbvio que fatores internos também influenciam os resultados do país.

A Bolsa de Valores nas economias capitalistas funcionam com um termômetro

Após chegar a cair mais de 6% no início do dia, a Bolsa paulista passou a cair menos, mas fechou em forte baixa nesta segunda-feira (24) – ao menor nível desde abril de 2009. Bolsa de Xangai (China) caiu 8,49%. EUA: Dow Jones caiu 3,57%, S&P 500 recuou 3,94% e Nasdaq perdeu 3,82%. A Bolsa da Europa: FTSEurofirst 300 caiu 5,44%, a pior queda diária desde 2011. O preço do barril de petróleo caiu 3,03%.

Esses solavancos da economia chinesa nos ajudam a compreender melhor a nossa crise econômica que a oposição insiste em atribuir aos erros cometidos pela equipe econômica dos governos Dilma Rousseff.

Contra essa crise econômica que é fruto de uma conjuntura mundial, as economias periféricas pouco ou quase nada podem fazer. Ainda mais quando o país tem a sua economia toda ela sustentada na venda de commodities.  

por Joachim Arouche

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