quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Incendiários querem 'atear' fogo no Brasil


A imprensa brasileira, caso este país caia num abismo profundo, deve ser responsabilizada pela nossa tragédia.

Um país que depende 60% da compra de minérios de ferro, de soja e de seus derivados da Republica Popular da China, é claro que com a economia chinesa desacelerando, esse país sofra às consequências dessa desaceleração. Mas, os economistas de plantão e os nossos maiores articulistas políticos não conseguem enxergar essa realidade e atribuem ao governo da presidenta Dilma Rousseff a responsabilidade pela nossa profunda crise econômica.

Quando digo que este país está a exigir de todos nós brasileiros, um esforço muito grande para superar essa terrível crise - o faço com base na observação do que está ocorrendo com o nosso segundo maior parceiro comercial, no caso, a China comunista que segundo o analista econômico do jornal inglês Financial Times, Martin Wolf, esse país investe 44% do seu PIB e só cresce 5%, numa avaliação muito otimista, porque outros analistas falam em 4% e até 2%.

Se a China que é a segunda maior economia do Planeta e que tem o maior mercado consumidor do mundo não conseguiu escapar ileso dos efeitos crise financeira internacional que começou em 2007, como pode um país do terceiro mundo e emergente não ser afetado por essa crise? A perda de mercados pela República Popular da China, talvez seja o maior efeito de uma crise financeira internacional que colocou de joelhos as maiores economias do mundo.

A renuncia ou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff jogará o Brasil fatalmente num caos sem precedente na nossa história, porque o PT, os movimentos sociais e pobres não irão colaborar com os seus algozes. Quem viver verá!  


E quem são esses incendiários? Os veículos de comunicação da Globo, a revista Veja, o Estadão, a Folha e os jornalistas e blogueiros: Reinaldo Azevedo, Noblat, Claudio Humberto, Josias de Souza, William Waack, Mônica Waldvogel e Miriam Leitão.  


por Joachim Arouche

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