“A esta altura no ano passado já teria encontrado algo, certamente”. (essa frase é do chinês recém-formado em Urbanismo pela Universidade de Construção de Tianjin, Yang Rui, de 23 anos).
Quem assiste aos programas dos jornalistas William Waack
e Mônica Waldvogel na Globo News, percebe claramente que os economistas
convidados a participarem dos programas desses dois globais são míopes, porque
não conseguem olhar além dos seus próprios narizes ou um pouco além dos nossos
limites territoriais.
Ocorre que os economistas convidados só acham, nunca tem
certeza sobre os rumos da nossa economia e não conseguem ver nenhuma relação
dos efeitos da crise que se abateu sobre a República Popular da China, até o
ano passado o segundo motor da economia mundial, sobre a economia do Brasil.
Para os economistas brasileiros com inclinação oposicionista,
a crise econômica que se abateu sobre o Brasil é fruto da incompetência das
nossas autoridades monetárias. É óbvio que as nossas autoridades tem algum tipo
de culpa, mas o que está na raiz da crise brasileira é a desaceleração da China,
o maior comprador das nossas commodities.
“Após duas décadas em que a realidade constante era um
crescimento de dois dígitos [mais de 10% ao ano], a economia chinesa começou a desacelerar,
e muitos problemas sociais bastante intensos que afetam desproporcionalmente os
jovens estão começando a ferver”, aponta Eric Fish, autor do livro China’s Millenials.
E para piorar ainda mais a nossa crise econômica, a oposição
no seu afã de fazer um atalho para chegar ao poder insiste num discurso que injeta
mais pessimismo na sociedade brasileira. Na política ninguém consegue se salvar sozinho.
por Joachim Arouche
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