Uma tranquilidade
aparente
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Nunca na história do Brasil, um político ousa tanto em desafiar os três poderes da república e, o mau humor do povo brasileiro
contra sua pessoa, como o faz o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.
Quem acompanha às peripécias desse parlamentar e as suas
manifestações que agridem a consciência nacional, acredita piamente que Cunha confia
no caráter do político brasileiro, para afirmar em alto e bom tom que não
renunciará e que o seu mandato não será cassado.
O jornalista Ricardo Noblat no seu blog no dia de ontem
(22/11) sugere que o Palácio do Planalto e Lula integram à tropa de choque de
Cunha. Isso quer dizer que o governo e Lula são os maiores interessados na
permanência de Cunha à frente da presidência da Câmara Federal.
Neste momento está havendo uma inversão de papéis no
tabuleiro político nacional, com o PSDB que ates defendia Eduardo Cunha passando a
exigir a sua renuncia e o governo contra o qual Eduardo Cunha se diz oposição,
trabalhando no sentido contrário. Não foi à toa que três parlamentares do PT só
apareceram na sessão da Comissão de Ética que iria ouvir o parecer do relator
do processo contra o presidente da Câmara Federal por quebra de decoro
parlamentar, após essa sessão ter sido iniciada.
por Joachim Arouche
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