Acabo de receber a segunda edição do livro Relatos
da Aldeia do escritor Gilvanni de Amorim, que recebeu o
prefácio do escritor, crítico de arte e presidente do Conselho Estadual de
Cultura do Piauí, M. Paulo Nunes que citou no seu prefácio a frase que dá
título a este comentário.
Este livro nesta sua nova edição traz textos mais bem
elaborados, mas sem ser acrescido de novos textos, o que para mim que já tinha
lido a sua primeira edição, no primeiro momento me levou a fazer uma nova
leitura, mas despretensiosa, com um único fito, buscar a riqueza narrativa de
um escritor que sempre se esmera em trabalhar a pureza linguística num livro
que nesta sua nova edição, como diz o próprio autor na sua apresentação foi
mais bem elaborado.
Comecei a ler despretensiosamente este livro que acaba
de chegar às minhas mãos e como da primeira vez, comecei a ler e não parei
mais. Foi uma leitura de um folego só. Acredito que essa minha explicação,
bastaria para convencer os meus leitores do valor literário de um livro que
fala, que narra e que relata coisas comuns a todos aqueles que nasceram e
viveram em lugares que guardam alguma semelhança entre si.
Relatos
da Aldeia é uma obra de ficção e não ficção de um escritor que
recolheu e carrega na sua memória lembranças de um tempo passado, de coisas que
nos são caras: como o rio da nossa infância, o louco que existe em todo lugar,
a generosidade que está sendo morta pelo capitalismo selvagem e o consumismo. A
generosidade da sua madrinha que na hora da sua viagem de ida para a capital,
colocou no seu bolso uma soma em dinheiro para ser gasto na viagem com lanches.
Da poesia de inspiração niilista do poeta Adail Coelho Maia.
O livro Relatos
da Aldeia pode não ser indispensável em qualquer biblioteca, mas poderá
dividir espaço na biblioteca com nomes consagrados da literatura nacional e
internacional, como esses que aparecem ao seu lado na fotografia.
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