terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Saída pelo 'impeachment' perde força


“Michel Temer perdeu força. Ganhou um protagonismo maior Renan Calheiros, que está alinhado com a Dilma.” Quanto ao povo, “não se mostrou muito entusiasmado para ir às ruas com o propósito de derrubar a Dilma e colocar o Michel no lugar dela.”, reconheceu o senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado.

Essa manifestação do senador Cássio Cunha Lima é a opinião de um político que percebe o humor e o ânimo das ruas, com relação ao movimento liderado pelo seu partido e que visa tirar Dilma Rousseff do poder. As ruas não encamparam esse movimento que alimenta o caos reinante e faz aprofundar ainda mais as crises moral, política e econômica. 

Num eventual impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o partido mais prejudicado seria o PSDB, porque o vice-presidente Michel Temer assumiria o poder com o aval dos tucanos e como em dois anos de governo não existe tempo para arrumar a casa, em 2018, o PSDB como parceiro do PMDB estaria fora do jogo. 

O povo brasileiro não se sente motivado para ir às ruas pedir o impedimento de Dilma Rousseff, porque caso o PT deixe o governo, quem assumirá é o PMDB, um partido cujos líderes estão ameaçados de prisão e por, mas que os peemedebistas queiram negar, o PMDB é governo.

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