terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A oposição aposta no desastre



A oposição que deveria num gesto de grandeza, propor a formação de um pacto político que permita ao país ser pacificado e reconciliado consigo mesmo, aposta todas às suas fichas num jogo arriscado e que ao seu final acabará empatado e o país arruinado.

Quanto mais a oposição insiste num discurso catastrófico, o pessimismo se abate sobre o país e o medo da perda do desemprego e a falta de perspectiva da retomada do crescimento, inibe o consumo e provoca à queda no consumo e a consequente redução da produção de bens - que tem como consequência imediata demissões em massa em toda cadeia produtiva e no setor de serviços.

O PSDB, o principal partido de oposição insiste em provocar um terceiro turno da eleição de 2014, o que vem provocando o agravamento da principal crise que o país atravessa, a crise política, que já provocou o agravamento da crise econômica, que juntas, ameaça provocar uma crise institucional, a mais grave de todas.

A presidenta Dilma Rousseff deveria tomar a iniciativa de propor um pacto de salvação nacional e para ganhar à confiança dos partidos e da nação, apresentaria como proposta principal renunciar ao seu mandato após executar às reformas (política, tributária e previdenciária) e o ajuste fiscal.

Com essa proposta que teria o aval da CNBB quem não aceitasse participar do pacto econômico, assumiria o ônus do nosso desastre.

Joachim Arouche

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