Um
povo bruto é o que nós somos, mas, a culpa não é do povo é do sistema
“A globalização econômica não favoreceu uma globalização social, porque o capital procura ambientes em que exista mão de obra mais barata para se desenvolver, e não ‘considera as condições de vida das pessoas e dos trabalhadores’”. (Carlos Henrique Nery Costa é médico infectologista e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Deus não é brasileiro e nós somos um povo bruto por
natureza.
Os países subdesenvolvidos e superpopulosos estão mais propensos
a desenvolverem doenças tropicais, devido às más condições de saneamento
básico. Mas existe outro componente que é fundamental: o baixo nível de escolaridade
de uma parte considerável das populações dos países do terceiro mundo, como o
Brasil e Índia.
As favelas e mocambos das grandes cidades dos países subdesenvolvidos
são ambientes favoráveis para mosquitos. Os mocambos e palafitas que são construídos
sobre terrenos baldios e não preparados para a edificação de casas.
A ignorância nos países periféricos, não acontece por
acaso, mas em função de uma política atrasada, que investe na brutalidade do homem
para que ele continue ignorante e que seja usado pela classe dominante.
No Brasil, a nossa ignorância é tanta que há décadas os
governos fazem campanha para evitar a proliferação de mosquitos transmissores
do mosquito Aedes aegyti e a população
brasileira ainda não adquiriu a consciência de que o governo não pode tudo e
que muitas doenças poderiam ser evitadas se povo e governo trabalhassem juntos
para combater sistematicamente os mosquitos transmissores de doenças.
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