O vice-presidente da república, Michel
Temer, pela sua suposta participação no rumoroso escândalo do Petrolão,
pela participação do partido que preside nos dois últimos governos do
Partido dos Trabalhadores (PT) e pela tradição de partido ‘parasita’ dos
governos de plantão do Partido do Movimento Democrático (PMDB), não tem
condições morais e éticas para substituir a presidenta Dilma Rousseff
no comando da nação.
O PMDB que tem na presidência das duas
casas do Congresso Nacional, políticos réus em processos que tramitam na
Suprema Corte, não tem legitimidade, estofo moral e estatura política
para se apresentar ao país como paladino da moral e da ordem.
Não custa nada lembrar, que há menos de
uma semana, o PMDB participava do governo Dilma Rousseff, com sete
ministros, 600 cargos no segundo e terceiro escalões e com o
vice-presidente da república. Este último, um cargo em perspectiva, mas
que no Brasil o seu detentor trabalha no governo, até o momento em que
rompe com o chefe do Poder Executivo.
O que move o PMDB é o senso de oportunidade, de carreirismo e de pragmatismo político, levado às últimas consequências.
Por Joachim Arouche
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