A Operação Lava Jato escancarou a roubalheira que se
verifica no setor público e por isso tornou-se a inimiga número um dos
políticos malfeitores. É sempre bom lembrar que toda regra comporta exceção, ou
seja, num cesto de frutas de maioria podre, sempre existirá uma fruta saudável.
Feito essa observação pertinente, vamos agora ao objeto deste texto, que é falar
sobre a podridão que se verifica na política nacional.
Acabo de ouvir no rádio, uma notícia dando conta da prisão
do ex-ministro das Comunicações do governo Lula e Dilma, Paulo Bernardo, preso
no campo de ação da Operação Custo Brasil, que é um desdobramento da fase
Pixuleco 2 da Operação Lava Jato, de agosto de 2015. Além da PF, a ação é
comandada pelo Ministério Público Federal e a Receita Federal. Pelo visto vão
sobrar poucos políticos de pé até - o fim dessa operação moralizadora.
Diante dos fatos vergonhosos protagonizados por políticos, empreiteiros
e ex-funcionários da Petrobras e revelados ao país pela Operação Lava Jato, é
fácil concluir que nós vivemos num país imoral, indecente, a quem cabe muito
bem a carapuça de um país pouco ou nada sério, como diz a frase atribuída ao
general francês Charles de Gaulle: “Le
Brésil n’est pas un pays serieux” – “O Brasil não é um país sério”.
Citei acima o ex-ministro Paulo Bernardo, como exemplo, do
que nível de comprometimento dos políticos brasileiros com a corrupção e a sem-vergonhice.
Diante dessa grave
situação de ingovernabilidade e roubalheira, as Forças Armadas precisam tomar
uma atitude. Afinal de contas, as orças Armadas são as guardiãs do Estado Democrático de Direito.
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