quarta-feira, 29 de junho de 2016

Temer deve muito a Eduardo Cunha



Abraço “fraterno e sincero"


“Ou conta com o apoio do presidente para mobilizar as bancadas governistas e evitar sua degola, ou revela episódios ainda desconhecidos envolvendo Michel, hipótese capaz de devolver o poder a Dilma, ainda dentro do prazo de 180 dias”. (jornalista Carlos Chagas)
 
O encontro clandestino, segundo o âncora do Jornal da Band, entre Cunha e o presidente da república provisório, Michel Temer parece ter o caráter de certo de contas, uma vez que a ascensão de Temer ao poder é creditada ao réu Cunha.  

Cunha é um político que leva o maquiavelismo às últimas consequências e todos os seus movimentos são feitos como num jogo de xadrez, onde os jogadores usam raciocino lógico. O pragmatismo também é muito usado por Cunha, porque se baseia no seu resultado prático. Como o jogo Cunha está praticamente perdido, ele vai apelar para todo tipo de pressão e chantagem.

Consciente do seu papel no processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, Cunha não terá nenhum pudor em cobrar os compromissos assumidos e fidelidade de todos aqueles que tem interesse em apear o Partido dos Trabalhadores (PT) do poder.

Cunha não pode exercer muita pressão sobre o presidente interino, porque, Temer também sabe muito sobre a biografia e o lado nebuloso e sombrio de Cunha.

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