Para o Brasil voltar a crescer, é preciso que a economia
mundial se recupere e a República Popular da China, volte a crescer num ritmo que
se aproxime ou supere os dois dígitos.
A
economia chinesa passa por um momento de ajuste - deixando para trás um modelo
apoiado em investimentos, sobretudo com empréstimos de bancos estatais ao setor
produtivo. Esse modelo fez com que a economia sustentasse por uma década
índices com dois dígitos de crescimento. Em 2007, a economia chinesa chegou a
crescer 14,7%.
Como o segundo motor da economia mundial começou a falhar e
a primeira economia do mundo, ainda não se recuperou completamente da crise
financeira internacional que teve o seu início em 2008 no próprio EUA, os
países que dependem fundamentalmente da exportação de commodities, como é o caso
do Brasil, não tem com superar sua crise econômica.
É óbvio que o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff
cometeu alguns, mas foram erros cometidos, na tentativa deste país de se
proteger de uma crise financeira que atingiu duramente uma das mais ricas
economias do planeta, como por exemplo, a zona Euro, que até hoje convive com índices
assustadores de desemprego e que está promovendo ajustes nas leis trabalhistas,
na economia e vem alterando as regras do estado do bem estar social.
O Brasil, para retomar o seu crescimento anterior ao ano
de 2014, vai ter que contar com o retorno dos investidores, a melhoria do
mercado de commodities e principalmente, com a sua normalidade política. Este
último item que só será possível, com a criação de um grande Pacto Social. Sem
este último é chover no molhado. A insegurança política que é sem dúvida
nenhuma, o principal entrave ao crescimento brasileiro.
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