sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O Brasil não é uma ilha



Para o Brasil voltar a crescer, é preciso que a economia mundial se recupere e a República Popular da China, volte a crescer num ritmo que se aproxime ou supere os dois dígitos.

A economia chinesa passa por um momento de ajuste - deixando para trás um modelo apoiado em investimentos, sobretudo com empréstimos de bancos estatais ao setor produtivo. Esse modelo fez com que a economia sustentasse por uma década índices com dois dígitos de crescimento. Em 2007, a economia chinesa chegou a crescer 14,7%.

Como o segundo motor da economia mundial começou a falhar e a primeira economia do mundo, ainda não se recuperou completamente da crise financeira internacional que teve o seu início em 2008 no próprio EUA, os países que dependem fundamentalmente da exportação de commodities, como é o caso do Brasil, não tem com superar sua crise econômica.   

É óbvio que o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff cometeu alguns, mas foram erros cometidos, na tentativa deste país de se proteger de uma crise financeira que atingiu duramente uma das mais ricas economias do planeta, como por exemplo, a zona Euro, que até hoje convive com índices assustadores de desemprego e que está promovendo ajustes nas leis trabalhistas, na economia e vem alterando as regras do estado do bem estar social.

O Brasil, para retomar o seu crescimento anterior ao ano de 2014, vai ter que contar com o retorno dos investidores, a melhoria do mercado de commodities e principalmente, com a sua normalidade política. Este último item que só será possível, com a criação de um grande Pacto Social. Sem este último é chover no molhado. A insegurança política que é sem dúvida nenhuma, o principal entrave ao crescimento brasileiro.

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