“…Eu cometi crimes e, para o bem
da Justiça do nosso país, para o bem da nossa sociedade, eu estou aqui para
falar a verdade e dizer tudo o que eu sei.” (Léo
Pinheiro é um ex-presidente da OAS). A OAS que foi fundada por um genro do
ex-senador baiano Antônio Carlos Magalhães e que os baianos de maneira satírica
a apelidaram de Obrigado Amigo Sogro (OAS).
O
depoimento do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro ao juiz da 13.ª Vara Criminal
Federal de Curitiba, Sérgio Moro escancarou ao país, a realidade dos fatos no
que concerne aos escândalos protagonizados por políticos, as grandes
empreiteiras e ex-executivos de estatais.
Nesse seu
depoimento, Léo Pinheiro colocou em maus lençóis, o ex-senador Vital do
Rego e agora ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro do
governo Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini e o ex-senador Gim Argelo (PTB).
E na
medida em que a Operação Lava Jato avança sobre supostos envolvidos no
escândalo do Petrolão e das suas ramificações, o Brasil se dá conta da necrose
e podridão do nosso sistema político.
Diante
desse quadro de imoralidade e corrupção endêmica, o que o povo brasileiro
poderá fazer para salvar este país da corrupção e dos corruptos? Lamento dizer
que para o Brasil não existe uma saída no que tange a moralização do país, haja
vista, a imoralidade fazer parte da natureza do nosso povo. Trocar um político
brasileiro por outro é o mesmo que trocar seis por meia dúzia. “Nós somos todos iguais e o brasileiro só
não é corrupto por falta de oportunidade. Logo que a oportunidade aparece ele
se deixa corromper". (Tomazia Arouche). É óbvio que existem as exceções, mas são poucas,
infelizmente.
“O brasileiro, quando não é canalha na
véspera, é
canalha no dia seguinte”. (Nelson
Rodrigues)
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