O cenário econômico mundial não é nada auspicioso. E como a economia brasileira é dependente da economia mundial, tudo leva a crer que a grave crise financeira que se abateu sobre as prefeituras nos últimos anos, tende a se agravar.
A crise financeira das prefeituras
piauienses, que já provocou atrasos de salários e interrupção de
serviços básicos em várias cidades do Estado, poderá se agravar ainda
mais no segundo semestre de 2016. Dados do Tesouro Nacional reunidos
pelo Observatório de Informações Municipais apontam que os repasses do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devem cair cerca de 25% de
junho até dezembro.
As eleições municipais realizadas nos
primeiros dias do mês de outubro deste ano, serviram para maquiar,
falsear e ocultar uma realidade que levou muito prefeitos a desistirem
de disputar suas reeleições. Ocorre que as campanhas eleitorais acabam
injetando recursos na economia local, no tempo que dura a campanha
eleitoral e isso acaba criando falsas expectativas.
Os economistas aconselham os futuros
gestores a começarem suas gestões, aplicando um choque de austeridade
nas contas públicas, o que implica em reduzir gastos com pessoal e
obras.
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