“Pela
extensão da colaboração haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva”. (Frase
do juiz federal Sérgio Moro, diante da dimensão das denúncias dos colaboradores)
A delação da Odebrecht é feita de superlativos e números estratosféricos.
E é o tamanho e abrangência dessa colaboração premiada, que já se convencionou
chamar de a Delação do Fim do Mundo que preocupa um país que passa por uma zona
de turbulência e de desastre social.
Do núcleo político do Petrolão, participam todos os
grandes partidos brasileiros e as maiores lideranças do PMDB, PP, PT e PSDB.
Políticos que vão ser delatadas pelos donos da Odebrecht e 72 executivos desse
grupo empresarial. Quem vai ficar de pé?
A empresa campeã nacional Odebrecht, segundo a Operação
Lava-Jato, em mais de três décadas corrompeu o universo político brasileiro e
com base nesse negócio espetacular, conseguiu um patrimônio de 125 bilhões de
reais.
Não há nenhum exagero na afirmação de que uma turbulência muito
grande ameaça a estabilidade política do país, uma vez que essa delação passará
como um tufão sobre os partidos, os poderes Legislativo, Executivo e o governo
do presidente Temer.
A situação do Brasil é de tamanha gravidade, que não
convém matar o grupo Odebrecht que emprega 200 mil funcionários e é uma
multinacional brasileira. Uma solução deve haver. Uma solução dentro da
legalidade.
Insisto na tese de que só um Pacto Social que reúna em
torno de uma grande mesa, políticos, as confederações da indústria, comércio,
as centrais sindicais, CNBB a OAB, ABI, UNE, MST, os três poderes da república
e as Forças Armadas.
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