O país se sente humilhado e ofendido pelos defensores do chefe
da Secretaria Geral do Governo de Michel Temer, o baiano Geddel Vieira Lima,
que foi denunciado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que justificou
seu pedido de demissão irrevogável às pressões que vinha sofrendo de parte de
um ministro, que se jubila de ser amigo íntimo de Temer e integrante do núcleo duro
do governo peemedebista.
A maioria expressiva dos políticos que manifestaram
solidariedade ao ministro Geddel Vieira Lima é formada por políticos que no mínimo,
são suspeitos de envolvimento com malfeitos. O que desqualifica o gesto de
solidariedade.
Defender Geddel Vieira Lima soa suspeito, por ser esse
político, um político tradicional, viciado em poder e com um passado nada recomendável,
por ter sido acusado de ser um dos anões do orçamento em 1993 e um ex-aliado de
Antônio Carlos Magalhães (ACM).
Geddel Vieira Lima faz parte de um partido que é tido e
havido como o introdutor no Brasil da fisiologia política, ao adaptar à
fisiologia política da Oração de São Francisco de Assis do “É dando que se
recebe”, proclamou Roberto Cardoso Alves (Robertão) durante a Constituinte, ao estimular
Sarney a distribuir cargos e emissoras de rádio em troca de mais um ano de
mandato.
O Brasil continua rondando o precipício.
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