Temer muda de posição ao se colocar contra a anistia do caixa dois, não
porque seja bonzinho e que esteja preocupado com o país, mas por uma questão de
sobrevivência política
Governo fraco é governo sujeito a todo tipo de
perturbação. Consciente dessa realidade é que o presidente da república Michel
Temer, diante dos últimos acontecimentos, busca apoio de natureza popular, ao
se posicionar contra a anistia ao caixa
dois que alguns dos seus aliados queriam enfiar pela goela a dentro da sociedade
brasileira.
A situação de Temer ficou quase insustentável
depois que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, denunciou o tráfico de
influência no seu governo, que o presidente resolveu contrariar os interesses
do presidente da Câmara Federal e do Senado, os maiores interessados em
anistiar políticos que praticaram crimes eleitorais, se posicionando contra
essa aberração e imoralidade que é anistiar que praticou de crimes eleitorais.
Com essa sua decisão de barrar essa ignomínia,
Temer tenta criar um clima mais favorável ao seu governo - que nos últimos dias
vem tendo que administrar conflitos internos, provocados pelos seus amigos,
além das crises de natureza política, econômica e política que emperram as
ações do seu governo.
Sem o mínimo de apoio popular, nenhum governo se
sustenta por muito tempo.
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