O Brasil, como um país de terceiro mundo, sempre se
espelhou na nação mais rica e poderosa do mundo, mas só em matéria de cultura
musical, moda e tendências do estilo de vida dos norte-americanos. O
espelhamento dos brasileiros no entanto limita-se exclusivamente a esses três
aspectos, descurando no entanto de aspectos muito mais importantes, como a
moral e a ética aplicada na vida pública.
O afro-americano Barack Obama governou os EUA por oito
anos consecutivos (dois mandatos) e passou o bastão do governo estadunidense
para o empresário Donald Trump, sem que os seus dois governos tenham sido
abalados por nenhuma acusação de escândalo. Isso quer dizer que Obama emprestou
dignidade ao cargo de presidente dos EUA.
O mesmo não podemos dizer dos governantes brasileiros,
cada um mais sujo do que pau de galinheiro. No Brasil ninguém em sã consciência
acredita em político, por razões as mais óbvias. Não é à toa que num espaço de
um quarto de século dois presidentes sofreram impeachment neste país macunaímico.
A propósito, com a morte trágica do ministro do STF, Teori
Zavascki, o que deveria ser um processo normal, a sua substituição na relatoria
da Operação Lava Jato por um ministro da segunda turma, está provocando um
verdadeiro estresse na Suprema Corte. Isso porque os nomes até aqui aventados
para substitui-lo são vistos com reserva pelo povo brasileiro.
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