Será que os brasileiros dos estados de Roraima, Alagoas,
Rio grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão,
Piauí e São Paulo, ainda tem o desplante de votar em políticos que diariamente
frequentam as primeiras páginas dos jornais impressos, site e as manchetes das
emissoras de televisão, sob a acusação de envolvimento com corrupção? É bem provável
que sim.
Como no Brasil, ainda existem currais eleitorais, o povo
brasileiro de tão ressabiado com os políticos, prefere trocar o seu voto por
uma bugiganga qualquer. É óbvio que trocar é um eufemismo.
Políticos como Renan Calheiros, Romero Jucá, Eliseu
Padilha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Moreira Franco e o próprio
presidente da república, Michel Temer, num país minimamente sério, seriam jogados
na lata de lixo da história, e até a décima geração desses políticos, nunca
mais seria eleito nem para síndicos de condomínios.
Mas, como no Brasil, o povo tem memória curta e a extrema
necessidade obriga os excluídos a trocar votos por uma garrafa de cachaça, uma cesta
básica e até dentaduras, a carreira política desses nomes citados acima vai
continuar gloriosa.
Em países como Japão, China, EUA, Inglaterra, Alemanha e França,
políticos acusados de corrupção, quando não cometem suicídio, eles renunciam e
se afastam da vida pública para sempre. É que eles não suportam a humilhação da
coerção social.
No Brasil, políticos com uma folha corrida bastante extensa - são admirados, respeitados e os
seus nomes são eternizados em nomes de escolas, creches e postos de
puericultura.
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