segunda-feira, 6 de março de 2017

“A pergunta que não quer calar"

Será que os brasileiros dos estados de Roraima, Alagoas, Rio grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e São Paulo, ainda tem o desplante de votar em políticos que diariamente frequentam as primeiras páginas dos jornais impressos, site e as manchetes das emissoras de televisão, sob a acusação de envolvimento com corrupção? É bem provável que sim.

Como no Brasil, ainda existem currais eleitorais, o povo brasileiro de tão ressabiado com os políticos, prefere trocar o seu voto por uma bugiganga qualquer. É óbvio que trocar é um eufemismo.

Políticos como Renan Calheiros, Romero Jucá, Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Moreira Franco e o próprio presidente da república, Michel Temer, num país minimamente sério, seriam jogados na lata de lixo da história, e até a décima geração desses políticos, nunca mais seria eleito nem para síndicos de condomínios.  

Mas, como no Brasil, o povo tem memória curta e a extrema necessidade obriga os excluídos a trocar votos por uma garrafa de cachaça, uma cesta básica e até dentaduras, a carreira política desses nomes citados acima vai continuar gloriosa.

Em países como Japão, China, EUA, Inglaterra, Alemanha e França, políticos acusados de corrupção, quando não cometem suicídio, eles renunciam e se afastam da vida pública para sempre. É que eles não suportam a humilhação da coerção social.  

No Brasil, políticos com uma folha corrida bastante extensa - são admirados, respeitados e os seus nomes são eternizados em nomes de escolas, creches e postos de puericultura.

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