No serviço público, a palavra meritocracia soa como um
palavrão, porque, o que conta ponto no serviço público não é o mérito, mas a disponibilidade
do servidor em agradar o chefe, leia-se, bajulação, uma característica própria das
pessoas sem personalidade e adaptável às circunstâncias.
O atraso que se verifica nos grotões e no Brasil profundo,
deve-se ao fato de que os gestores públicos são escolhidos, não com base na
meritocracia, mas tendo como único critério, o compromisso político assumido
antes e durante o período de campanha política.
No interior do estado do Piauí, por exemplo, é muito comum
cruzarmos com secretários, inclusive de educação e saúde, sem nenhuma qualificação,
sem um conhecimento especifico para os cargos que ocupam na administração municipal.
Se pelo menos o secretário tivesse alguma noção de administração
ou gerenciamento de pessoas, mas nem isso eles têm. Isso talvez explique esse
nosso atraso intelectual e subdesenvolvimento.
O secretário municipal, via de regra, existe para servir
ao prefeito e não aos munícipes. Um secretário para o prefeito chamar de seu.
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