“A Lava Jato é quase
uma unanimidade nacional. Uma unanimidade inteligente, convém salientar. Contra
essa operação só os malfeitores, as pessoas desonestas e os antipatriotas ousam
se opor a ela”. (Tomazia Arouche)
Existe na sociedade brasileira, sobretudo no meio político,
a preocupação de que a procuradora-geral da república (PGR), Raquel Dodge escolhida pelo presidente Michel
Temer para substituir ao atual PGR, Rodrigo Janot, opte por andar na contra mão
da história recente ao resolver favorecer o seu benfeitor, no caso, Sua
Excelência, o presidente Temer, que a escolheu de uma lista tríplice, onde essa
subprocuradora aparece em segundo lugar na votação para eleger o substituto de Rodrigo Janot. Caso isso ocorra, o país irá julgá-la como uma
autoridade que fez uma opção equivocada e danosa para o país.
Caso a nova procuradora-geral da república (PGR) Raquel
Dodge, resolva se alinhar automaticamente com o presidente da república, como
um gesto de gratidão, gratidão pela escolha para um cargo muito importante na
república, o país não irá poupá-la.
A nova procuradora-geral da república Raquel Dodge, poderá
até se revelar uma pessoa com muita personalidade, ao ponto de questionar
algumas decisões do PGR Rodrigo Janot, mas nada que afronte a comunidade do
Ministério Público Federal (MPF) e o povo brasileiro - que confia na Força
Tarefa que comanda a Operação Lava Jato
Essa foi a primeira vez desde 2003, que o presidente da
República desrespeita essa tradição. Na prática, a indicação permite a Temer
escolher quem pode investiga-lo depois do termino do atual mandato do procurador-geral,
Rodrigo Janot. Com o anúncio da indicação, o
presidente manda um recado de que Janot está já no final do seu mandato, com o
intento de tirar força da denúncia que o procurador-geral apresentou contra ele
por corrupção. O que é pouco provável, uma vez que o presidente denunciado está
muito fragilizado e caminhando na corda bamba sem sombrinha.
Se
Raquel Dodge fizer a opção errada, ela jogará sua
biografia no lixo da história e o país inteiro irá execrá-la. Pela sua
brilhante
e até aqui irretocável biografia, espera-se que a nova procuradora-geral
da
república, ao assumir o comando da PGR no mês de setembro, haja com
absoluta
isenção e comprometida como um futuro digno para este país. Hoje tão
avacalhado, por obra e graça da sua classe política e dirigente.
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