“A alternância do
poder, que se refere à troca por vontade popular de seus representantes e
dirigentes”.
Não se concebe democracia sem alternância de poder. E vou
mais além: sem renovação dos seus quadros políticos e dirigentes.
Sem entrar num juízo de valor dos políticos piauienses com
mandatos, mas para ser fiel ao que acredito ser um dos pilares da democracia,
defendo a renovação permanente, tanto no Poder Executivo, quanto no Poder
Legislativo.
Ocorre que o político que vira profissional da política,
ele se vicia em poder e para se manter nele, “os fins justificam os
meios”.
Na política piauiense o que mais se vê é político
profissional, alguém que trocou sua verdadeira profissão por uma carreira
política. A maioria deles, se deixar hoje a vida pública não reúne mais as mínimas
condições para retomar à sua atividade especializada.
No estado do Piauí as famílias se revezam no poder
político e isso impede que esse poder se renove e se modernize. O PT que surgiu
neste estado como uma alternativa a essas famílias, ao chegar ao poder
metamorfoseou-se e passou a ser parte da elite política piauiense.
É preciso renovar os quadros políticos piauienses, não
votando em que tem mais de um mandato. O ano de 2018 surge no horizonte com um
momento oportuno para renovar e oxigenar a política deste estado.
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