quarta-feira, 26 de julho de 2017

Um atalho para o enriquecimento fácil



No Brasil atual, existem dois grandes negócios: a política e o narcotráfico. Sendo que o primeiro, é o menos arriscado e com uma rentabilidade, muita das vezes maior do que o negócio das drogas. Daí a corrida do ouro de membros das elites brasileiras em busca desse próspero e lucrativo negócio. 

No Brasil, costuma-se dizer que basta um simples mandato, até mesmo de vereador do município mais remoto deste país, para que o sujeito mude de vida, para melhor é claro, no espaço de quatro anos. O tempo que dura um mandato.

O negócio das drogas é de alta rentabilidade e retorno rápido, mas envolve sérios riscos, inclusive risco de vida. Nesse negócio, só as pessoas muito corajosas, determinadas e sem apego à vida, se aventuram, porque o risco de morte é iminente e muito presente.

A atividade política que deveria ser encarada como uma missão, uma vocação para servir ao próximo, foi deturpada e ao invés do político servir ao eleitor, ele se serve dele. 

A corrupção que segundo a nova procuradora-geral da república (PGR), Raquel Dodge, no seu discurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde foi sabatinada, disse ser um terrível mal, porque provoca sérios danos à vida nacional, porque ela desvia recursos que seriam aplicados em saúde, educação, segurança, esporte e lazer; áreas que se bem administradas e com recursos suficientes, reduziriam consideravelmente, o elevado índice de violência que assusta e apavora o povo brasileiro.

É óbvio que na atividade política, nem tudo é joio, existe o trigo também, só que o trigo existe, mas numa quantidade ínfima, infelizmente. Os políticos sérios, esses a cada nova eleição, vão sendo excluídos da vida pública.       

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