No Brasil atual, existem dois grandes negócios: a
política e o narcotráfico. Sendo que o primeiro, é o menos arriscado e com uma
rentabilidade, muita das vezes maior do que o negócio das drogas. Daí a corrida
do ouro de membros das elites brasileiras em busca desse próspero e lucrativo
negócio.
No Brasil, costuma-se dizer que basta um simples
mandato, até mesmo de vereador do município mais remoto deste país, para que o
sujeito mude de vida, para melhor é claro, no espaço de quatro anos. O tempo
que dura um mandato.
O negócio das drogas é de alta rentabilidade e retorno
rápido, mas envolve sérios riscos, inclusive risco de vida. Nesse negócio, só
as pessoas muito corajosas, determinadas e sem apego à vida, se aventuram,
porque o risco de morte é iminente e muito presente.
A atividade política que deveria ser encarada como uma
missão, uma vocação para servir ao próximo, foi deturpada e ao invés do
político servir ao eleitor, ele se serve dele.
A corrupção que segundo a nova procuradora-geral da
república (PGR), Raquel Dodge, no seu discurso na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado, onde foi sabatinada, disse ser um terrível mal, porque
provoca sérios danos à vida nacional, porque ela desvia recursos que seriam
aplicados em saúde, educação, segurança, esporte e lazer; áreas que se bem
administradas e com recursos suficientes, reduziriam consideravelmente, o
elevado índice de violência que assusta e apavora o povo brasileiro.
É óbvio que na atividade política, nem tudo é joio,
existe o trigo também, só que o trigo existe, mas numa quantidade ínfima,
infelizmente. Os políticos sérios, esses a cada nova eleição, vão sendo
excluídos da vida pública.
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