terça-feira, 11 de julho de 2017

Wellington Dias retalha a AGESPISA para vendê-la



A falta de investimento e a consequente precarização dos serviços ofertados pela AGESPISA, criam o ambiente favorável à sua privatização. O PDV e o PAI fazem parte de uma política de enxugamento dessa empresa, uma das exigências do grupo que pretende comprá-la.

O governador petista Wellington Dias, que inaugurou no Brasil um modelo de negociação com os trabalhadores, só mediante o retorno ao trabalho dos trabalhadores em greve, o que significa negociar com o trabalhador humilhado é o mesmo que está entregando à iniciativa privada, o maior patrimônio dos piauienses e um serviço essencial que é o abastecimento de água.

Um serviço que já é precário, poderá tornar-se mais precário ainda, sobretudo nas regiões mais pobres do estado do Piauí, porque qualquer empresa privada só visa retorno do investimento. Se o fornecimento de água em determinada área do estado ou município não retorno (lucro), a empresa não faz investimento. Desnecessário dizer que os pobres e excluídos que já vivenciam um problema muito grave de abastecimento de água no estado do Piauí, com a privatização da empresa de Água e Esgoto do Piauí S/A (AGESPISA) passarão a viver uma situação de calamidade.

As primeiras vítimas da privatização da AGESPISA serão os trabalhadores - que estão sendo seduzidos por uma proposta indecente, que é aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) e ao Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI). Uma verdadeira cilada para trabalhadores que só sabem trabalhar no serviço público. Aderir a um desses planos representa um grande risco, pois o trabalhador poderá perder tudo que já conquistou, inclusive o dinheiro que recebeu como incentivo.

Insisto na tese de que aderir a um desses planos é cair numa grande cilada e o consumidor piauiense não deve apoiar esse plano do governador Wellington Dias.   

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