terça-feira, 1 de agosto de 2017

Deixa sangrar até o fim



Uma sociedade em que poucos têm muito e muitos têm pouco não pode ser caracterizada como equilibrada”. (Olívio Dutra)
 
Os petistas pelo visto, estão apelando para uma estratégia que o PSDB poderia ter usado com muito sucesso contra a então presidenta da república Dilma Rousseff, isto é, deixar Temer sangrando no governo até o ano da graça de 2018, para que o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), possa ter alguma chance numa disputa eleitoral que está em jogo a eleição do “novo e de um partido” que realmente represente uma mudança significativa na política nacional. Existem petistas que defendem estrategicamente a permanência de Temer no poder.

Essa estratégia que o PT lançou mão, pode até não dar certo, tendo em vista, o grande desgaste que esse partindo vem sofrendo ao longo das últimas duas décadas; desde que explodiu o escândalo do mensalão e que colocou atrás das grades quase toda a elite política do partido de Luís Inácio Lula da Silva. Um desgaste que poderá levar muitas décadas para ser superado, porque novos escândalos deverão explodir envolvendo figurões do PT. A propósito, o PT já trabalha com um plano B e o nome de Ciro Gomes está sendo colocado para esse partido com uma opção viável. Se é boa ou ruim, só futuro dirá.

Mas, os nomes do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad e do ex-governador do estado do Rio Grande do Sul Olívio Dutra, considerados os mais digeríveis interna e externamente pelo eleitor, também consta da lista de opções, sendo que o de Olívio Dutra é considerado uma das reservas morais do verdadeiro PT que não transige e isso deve contar ponto.

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