“Uma sociedade em que
poucos têm muito e muitos têm pouco não pode ser caracterizada como equilibrada”.
(Olívio Dutra)
Os petistas pelo visto, estão apelando para uma estratégia
que o PSDB poderia ter usado com muito sucesso contra a então presidenta da
república Dilma Rousseff, isto é, deixar Temer sangrando no governo até o ano da
graça de 2018, para que o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), possa
ter alguma chance numa disputa eleitoral que está em jogo a eleição do “novo e
de um partido” que realmente represente uma mudança significativa na política
nacional. Existem petistas que defendem estrategicamente a permanência de Temer
no poder.
Essa estratégia que o PT lançou mão, pode até não dar
certo, tendo em vista, o grande desgaste que esse partindo vem sofrendo ao
longo das últimas duas décadas; desde que explodiu o escândalo do mensalão e que
colocou atrás das grades quase toda a elite política do partido de Luís Inácio
Lula da Silva. Um desgaste que poderá levar muitas décadas para ser superado,
porque novos escândalos deverão explodir envolvendo figurões do PT. A propósito,
o PT já trabalha com um plano B e o nome de Ciro Gomes está sendo colocado para
esse partido com uma opção viável. Se é boa ou ruim, só futuro dirá.
Mas, os nomes do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo,
do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad e do ex-governador do
estado do Rio Grande do Sul Olívio Dutra, considerados os mais digeríveis interna
e externamente pelo eleitor, também consta da lista de opções, sendo que o de Olívio
Dutra é considerado uma das reservas morais do verdadeiro PT que não transige e
isso deve contar ponto.
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