Quem vê o governador do estado do Piauí, Wellington Dias,
sempre sorridente e não convive com a triste e dura realidade de um estado,
cujo maior empregador ainda é o próprio estado, é capaz de imaginar que este
estado é um verdadeiro paraíso. Longe disse!
Um estado que convive anualmente com o flagelo da seca, não consegue concluir o
asfalto da sua mais importante rodovia por onde é escoada toda produção de
grãos (soja e milho), não dispõe de um porto marítimo para exportar matérias
primas (soja, milho e minério de ferro), com a não conclusão da obra da ferrovia
Transnordestina que continua parada e sem previsão da sua retomada, não é um paraíso
e não há motivos para que o seu governante
viva constantemente de sorriso aberto, como se o seu estado estivesse vivendo um
bom momento.
A permanente crise hídrica é outro grave problema que
contribui para que o estado do Piauí continue com os seus pés fincados num atraso
secular.
A propósito: o estado do Piauí dispõe de muitos açudes e
poços com grande vazão de água, mas não dispõe de recursos para a construção de
adutoras, como por exemplo, no município de São Braz, onde existe um poço com
uma grande vazão e a sua água não é utilizada devido a falta de recursos para a
construção uma adutora.
O estado do Piauí precisa urgentemente passar por um
choque de desenvolvimento que possibilite a este estado recuperar o seu tempo
perdido.

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