O velho e a
noite
Ó noite negra, noite das noites.
Ó noite fonte da própria fonte,
com o teu silêncio, com a tua sombra,
com a tua ausência, com o teu sono,
com a luz que te peja e que ocultas,
presa ao teu peso que a subjuga.
Ó protetora dos que não acham
a paz senão quando se apagam
no teu refúgio, perdidas faces.
Ó noite, noite, nunca passasses.
Ó noite negra, noite das noites.
Ó noite fonte da própria fonte,
com o teu silêncio, com a tua sombra,
com a tua ausência, com o teu sono,
com a luz que te peja e que ocultas,
presa ao teu peso que a subjuga.
Ó protetora dos que não acham
a paz senão quando se apagam
no teu refúgio, perdidas faces.
Ó noite, noite, nunca passasses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário