Os impactos ambientais provocados
pela mineração afetam diretamente os ambientes hidrológicos, atmosféricos, além
da biosfera, dos solos e das formas de relevo.
Tanto os pequenos produtores
de mel (geralmente um núcleo familiar), como os ambientalistas estão deveras
preocupados com a exploração mineral nessa região, pelos efeitos danosos que essa
atividade econômica produz ao meio ambiente.
A relação custo benefício
da atividade mineral nesta região, não favorece ao estado do Piauí e aos municípios
que formam o Território da Serra da Capivara, pois ocorre, que esse tipo de
exploração mineral, sequer gera empregos para os nativos, uma vez que todo o
processo de exploração de minério de ferro é mecanizado e automatizado - e o
minério extraído na província mineral desta macrorregião, nem é beneficiado em
terras piauienses. Segundo informações colhidas junto a pessoas ligadas a esse
setor, o minério de ferro explorado nesta região é exportado para o vizinho estado
do Maranhão, mais precisamente para o município de Açailândia, onde é transformado
em ferro-gusa.
Aqui ficam só as crateras
e a ameaça da produção de um mel, que é considerado o melhor mel produzido no
país e o mel com melhor aceitação no mercado externo.
E o mais grave de tudo isso
é a falta de diálogo entre a mineradora e a população local. A expressa mineradora
trata a população local com uma indiferença olímpica.
A Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) do estado do Piauí, por sua vez, nunca
aparece para intermediar um diálogo e explicar aos moradores atingidos, os
danos provocados pela exploração mineral.
O povo desta região não
se sente protegido pelas autoridades governamentais e nem representado no
Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa. Triste sina estado povo que
habita esta macrorregião.
Minério de
ferro e máquina
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Crateras
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Ausência da
presença humana
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