terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O que a mídia tradicional esconde, a Internet escancara


Que merda é essa, David, de falar mal do Juscelino na sua coluna?” O David respondeu: “Mas, doutor Assis, é minha coluna, tem meu nome lá em cima, é minha opinião”. 
Chateaubriand respondeu: “Se quiser ter opinião, monta um jornal só para você; na minha revista você defende a minha opinião”. (Esse diálogo travado entre o jornalista David Nasser e o dono dos Diários Associados, empresário paraibano Assis Chateaubriand (foto) na primeira metade do século XX é de uma atualidade surpreendente).   

Nas últimas duas décadas, com o advento da rede mundial de computadores, o mundo acompanha com muito interesse o papel desempenhado pelas mídias sociais no que tange a democratização da informação, através do Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube e Instagram. O que a grande imprensa “esconde”, do distinto público por interesses não confessáveis, as mídias sociais escancaram e o país inteiro fica sabendo.

A importância das redes sociais

As pessoas estão cada vez mais conectadas em algum tipo de comunidade online. Seja através do Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin ou tantas outras redes sociais existentes. Em março deste ano o IBOPE divulgou uma pesquisa, apontando que os brasileiros ficam em média 3h39 diárias navegando na internet, e as redes sociais são os sites mais acessados. A pesquisa também aponta que muita gente utiliza as redes sociais para se atualizar das notícias, pois a informação chega com maior rapidez.   
 
Essas plataformas digitais estão servindo para que o controle e o monopólio da informação fujam das mãos dos grandes e médios empresários dos conglomerados da imprensa tradicional, leia-se as redes de televisão aberta e por assinatura, os portais de notícias ligadas as grandes redes de televisão, os jornais impressos, emissoras de rádio e os portais regionais.

Hoje, qualquer pessoa munida de um celular dotado de câmera fotográfica e gravador pode documentar um fato qualquer e jogá-lo na Internet, que ao viralizar se espalha rapidamente, semelhante ao efeito viral. 

Sem o controle da informação, os governos não têm mais como esconder as suas ações, sejam elas de interesse público ou não. Sem esse controle, os governos são forçados a serem transparentes e a agirem de modo a não incorrerem em erros graves. 

Geralmente alguns órgãos de imprensa da mídia profissional são subservientes, sejam por conveniência do dono do veículo ou pela necessidade de sobrevivência do próprio negócio. Não são todos evidentemente. 

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