“Que
merda é essa, David, de falar mal do Juscelino na sua coluna?” O David
respondeu: “Mas, doutor Assis, é minha coluna, tem meu nome lá em cima, é minha
opinião”.
Chateaubriand respondeu: “Se quiser ter opinião, monta um jornal só
para você; na minha revista você defende a minha opinião”. (Esse diálogo travado
entre o jornalista David Nasser e o dono dos Diários Associados, empresário
paraibano Assis Chateaubriand (foto) na primeira metade do século XX é de uma
atualidade surpreendente).
Nas últimas duas décadas, com o advento da rede mundial de
computadores, o mundo acompanha com muito interesse o papel desempenhado pelas mídias
sociais no que tange a democratização da informação, através do Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube e
Instagram. O que a grande imprensa “esconde”, do distinto público por
interesses não confessáveis, as mídias sociais escancaram e o país inteiro fica
sabendo.
A
importância das redes sociais
As pessoas estão cada vez mais conectadas em algum tipo de
comunidade online. Seja através do Facebook,
Twitter, Instagram e Linkedin ou tantas
outras redes sociais
existentes. Em março deste ano o
IBOPE divulgou uma pesquisa, apontando que os brasileiros ficam em média 3h39 diárias navegando na internet,
e as redes sociais são os sites mais acessados. A pesquisa também aponta que
muita gente utiliza as redes sociais para se atualizar das notícias, pois a
informação chega com maior rapidez.
Essas plataformas digitais estão
servindo para que o controle e o monopólio da informação fujam das mãos dos
grandes e médios empresários dos conglomerados da imprensa tradicional, leia-se
as redes de televisão aberta e por assinatura, os portais de notícias ligadas
as grandes redes de televisão, os jornais impressos, emissoras de rádio e os
portais regionais.
Hoje, qualquer pessoa munida
de um celular dotado de câmera fotográfica e gravador pode documentar um fato
qualquer e jogá-lo na Internet, que ao viralizar se espalha rapidamente,
semelhante ao efeito viral.
Sem o controle da informação,
os governos não têm mais como esconder as suas ações, sejam elas de interesse
público ou não. Sem esse controle, os governos são forçados a serem
transparentes e a agirem de modo a não incorrerem em erros graves.
Geralmente alguns órgãos de
imprensa da mídia profissional são subservientes, sejam por conveniência do dono do
veículo ou pela necessidade de sobrevivência do próprio negócio. Não são todos evidentemente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário