O Diário do Homem Americano
leva aos seus leitores uma entrevista concedida pelo Diretor Geral do Hospital
Regional Senador Cândido Ferraz(HRSCF), o administrador de empresas e administrador
público Rogério Castro, em que esse gestor fala das melhorias introduzidas
nesse hospital, assim como: a sua ampliação, a aquisição de novos e modernos
equipamentos, a contratação de mais profissionais para o seu corpo clínico e
para sua área administrativa.
Diário do
Homem Americano – Diretor Rogério Castro, para início dessa nossa
entrevista, cite as mudanças mais importantes que a sua administração já realizou
no Hospital Regional Senador Cândido Ferraz (HRSCF).
Rogério
Castro – Após a realização de uma força tarefa, onde, num tempo muito rápido,
obtivemos um diagnóstico da real Situação do Hospital Regional, colocamos em
prática as seguintes mudanças, em caráter emergencial:
Capacitação, reorganização e motivação dos Recursos Humanos;
Reforma de toda ambiência do Hospital;
Aumento da oferta de serviços, em
Especialidades Médicas;
Transparência da Gestão Financeira.
DHA – Você
considera essas mudanças feitas durante a sua gestão satisfatórias?
RC – Bastante
satisfatórias, pois houve uma melhor convergência dos objetivos organizacionais,
uma repercussão positiva dos serviços prestados, um significativo aumento na
quantidade e qualidade dos serviços ofertados e uma otimização dos recursos
financeiros, permitindo, com isso, um fluxo contínuo nos pagamentos de despesas
com pessoal e insumos.
DHA -
Olhando o Hospital Regional Senador Cândido Ferraz (HRSCF) com um certo
distanciamento, que avaliação o senhor faz hoje, já transcorridos mais de dois
anos da sua administração, quanto às melhorias promovidas nesse hospital?
RC – Demos
um salto significativo em qualidade, haja vista que obtivemos melhorias em
todos os indicadores de saúde, no âmbito hospitalar. Com aumento da oferta de
serviços de ambulatório, de internação hospitalar, de procedimentos cirúrgicos
e, consequentemente, com um aumento médio de 50% no faturamento do Hospital,
perante o Sistema Único de Saúde (SUS).
DHA – Na sua
análise, Sob o ponto de vista da clientela desse hospital regional, quanto a
qualidade dos serviços prestados, você considera razoável, boa ou ótima?
RC –
Considero o HRSCF, um nosocômio que presta serviços de boa qualidade e, por estar
sob uma Gestão Orientada Por Resultados, com uma sistemática busca por melhores
índices de qualidade, caminha, num futuro bem próximo, para um posicionamento,
como um serviço de saúde de excelência.
DHA –Na sua
avaliação, o HRSCF está aparelhado para atender uma demanda cada vez mais
crescente de pacientes dos municípios da macrorregião de São Raimundo Nonato?
RC – As
demandas de saúde, no Brasil, sempre serão maiores do que a capacidade
resolutiva dos Hospitais públicos, pois vivenciamos, atualmente, uma quase
“endemia” de acidentes automobilísticos e de doenças metabólicas, como a
Diabetes. Mas, diante dessa realidade, num período de dois anos, colocamos a –
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em funcionamento, construímos o Centro de
Parto Normal (CPN) e a Unidade de Cuidados Neonatais Continuados (UCINco).
Aparelhos de saúde que promoverão melhores serviços de Saúde aos usuários do
SUS.
DHA –
Durante a sua gestão à frente do HRSCF, já houve alguma reforma física do
prédio, aquisição de novos equipamentos e a contratação de mais técnicos e
profissionais mais qualificados?
RC –
Reformamos toda a ambiência do Hospital, climatizamos 100% dos leitos,
adquirimos uma leva de novos equipamentos e dobramos o quantitativo de
profissionais médicos e áreas afins do Hospital.
DHA – A
qualidade do corpo clínico (médicos e enfermeiros) e do setor administrativo,
sob o seu ponto de vista, pode ser considerada boa ou está aquém do que as
comunidades que formam o território Serra da Capivara esperam de um hospital
desse porte?
RC – A
Equipe Técnica, bem como a administrativa do HRSCF é, reconhecidamente, uma
equipe de excelente qualidade e que atende a contento todas as demandas de
saúde, diante do perfil pré definido, da baixa e média complexidade.
DHA – O
número de procedimentos ambulatoriais e médicos do HRSCF na sua gestão teve um
aumento significativo?
RC – Na
média geral, em 2016 e 2017, tivemos um incremento em 50%, em todos os serviços
prestados por aquele nosocômio.
DHA – E
quanto aos recursos repassados pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí
(Sesapi), são satisfatórios ou estão aquém das necessidades do HDSCF e da UPA?
RC – Os
Recursos que subsidiam financeiramente o HRSCF e a UPA 24 horas são oriundos do
SUS. E são diretamente proporcionais a quantidade de serviços prestados pela
Unidade de Saúde. Dentro dessa lógica, aumentamos os serviços ofertados,
aperfeiçoamos as técnicas de faturamento, minimizamos os desperdícios e
otimizamos custos. Dessa forma, alcançamos Equilíbrio Financeiro e nos tornamos
auto suficientes.
DHA –Qual a sua
opinião a respeito da entrada em recesso dos postos de saúde no final de ano? Isso
não acaba sobrecarregando a UPA e o próprio HRSCF?
RC – Embora
não seja da nossa alçada, por se tratar do Programa de Saúde da Família – PSF,
mas considero que um período de mais de 10 dias de recesso, carece de um
rodízio de plantões, para não deixar a população desassistida e não
sobrecarregar os serviços de urgência e Emergência.
DHA - Para
finalizar essa nossa entrevista, nos fale um pouco das melhorias de atendimento
médico no município de São Raimundo Nonato, após a entrada em operação da Unidade
de Pronto Atendimento (UPA). O diálogo entre a direção do HRSCF e da UPA-SRN é
bom?
RC – Essa
reorganização dos serviços de Urgência e Emergência, com o advento da UPA está
sendo um divisor de águas na prestação desses serviços no Território Serra da
Capivara. Haja vista que o Hospital Regional já não suportava a sobrecarga de
prestar, sozinho, todos esses serviços. Agora, há uma organização clara e objetiva,
onde todos os casos de urgência e Emergência são direcionados para Unidade de
Pronto Atendimento e O Hospital Regional passou a ser retaguarda para esse
serviço, em internações médicas superiores a 24 Horas. Posicionando-se, portanto,
como Porta Aberta, apenas nas emergências obstétricas, podendo, em função
disso, focar nas mais variadas especialidades médicas. Salientando-se que o
HRSCF e a UPA 24 Horas são indissociáveis, pois estão interligados e
interdependentes, e, há um ano, funcionam numa harmonia bastante satisfatória.
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