Bolsa de Valores de Nova Iorque chegou a perder mais de 6% e fechou com uma queda de 4,6%
Os sorrisos e aplausos na hora de encerrar a sessão em Wall Street contrastam radicalmente com o sentimento vivido ao longo do dia na Bolsa de Valores de Nova Iorque. O medo tomou conta dos mercados e o Dow Jones chegou a perder mais de 6%, fechando o dia com uma queda de 4,6%, naquela que foi a maior queda desde setembro de 2008.
De acordo com os analistas, a queda deve-se a dois fatores: uma correção nos mercados depois de vários meses de subidas, e o medo que os dados económicos positivos revelados pelos Estados Unidos na sexta-feira levem a Reserva Federal a subir a taxa de juro.
A queda de Wall Street fez sentir-se um pouco por todo o mundo e em Lisboa, o PSI-20 registrou sua pior sessão em mais de um ano.
O fechamento
negativo da bolsa norte-americana na segunda-feira, com uma queda de 4.6% do índice
Dow Jones num único dia, contagiou os mercados europeus e asiáticos.
Com o Xbox
600 que caiu 1,56%, é também de 4.6% o valor da perda acumulada nas últimas
seis sessões das bolsas europeias, fechadas no vermelho.
É o
período de fechamento negativo mais prolongado desde novembro e as quedas mais
fortes desde Junho 2016, quando foi votada a saída britânica da União Europeia.
A bolsa
portuguesa acompanhou o movimento negativo, com o PSI-20 a sofrer uma
desvalorização de 2,02%.
As praças
financeiras asiáticas também com fortes quedas: o índice japonês Nikkei 225
recuou 4,7% depois de ter aberto a cair 7%; Hong Kong perdeu 4%.
Bovespa
na contramão
O principal
índice da bolsa de valores brasileira (B3) mudou de rumo e passou a subir nesta
terça-feira (6), após a abertura de Wall Street. Nos Estados Unidos, os
principais índices de ações oscilam, após queda brusca no pregão anterior.
Às 17h27, o Ibovespa subia
1,97%, a 83.471 pontos. Nos primeiros negócios, a bolsa chegou a cair mais de
1%, tocando a mínima de 80.804 pontos. No final do pregão a Bovespa se
recupera. Com Euronews
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