Lula ao ver-se derrotado, apela para o PSOL para lançar uma
candidatura satélite, a do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
(MTST), Guilherme Boulos, um político sem nenhuma identificação com o Partido
Solidariedade e Liberdade (PSOL). O apoio de Lula a esse político, já provocou
um racha dentro do PSOL e o que causa mais estranheza é o apoio do deputado
federal Ivan Valente (PSOL-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ) ao ingresso de Boulos
no PSOL, o líder do MTST que segundo dizem é um pau mandado de Lula.
Maia entra
no jogo para esvaziar o balão Messias Bolsonaro
Na semana passada o Democratas (DEM) lançou em Brasília a
pré-candidatura à presidência da república do deputado federal e presidente da
Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ. Uma pré-candidatura que está sendo vista,
como sendo de um potencial adversário do deputado federal Jair Messias
Bolsonaro (Sem partido-RJ). Rodrigo Maia ao aceitar o desafio de disputar o
lugar ocupado hoje por Temer, um seu aliado ou vice-versa, ensaiou um discurso
de independência com relação ao governo que o seu partido ainda serve, o que soou
falso para quem esteve presente a esse acontecimento. O DEM ocupa hoje o
Ministério da Educação, com o deputado licenciado Mendonça Filho (PE). O
parlamentar pernambucano, porém, deve deixar o cargo até 7 de abril, prazo para
que ministros que disputarão as eleições deste ano se desincompatibilizem do
cargo. Difícil vai ser Maia explicar ao eleitor brasileiro que a sua
candidatura é de oposição ao governo Temer.
A
indefinição de Joaquim Barbosa
O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa anda fazendo doce, porque
ele quer por quer ser candidato à presidência pelo Partido Socialista
Brasileiro (PSB), mas não se define, como quem espera ver o seu nome aclamado
pelos socialistas e, isso provavelmente não irá acontecer. Enquanto isso, o
tempo vai passando e quando ele se decidir, talvez não lhe reste mais tempo
para consolidar sua candidatura. Essa mesma situação poderá viver o PT que não
se decide por um Plano B, para colocar o seu nome logo na rua.
A quem
interessa a revogação?
Ao povo brasileiro, certamente não, porque provavelmente a revogação
da decisão de STF em 2016 pela prisão após o julgamento em segunda instância
será decidida pelo pleno da Suprema Corte que está sendo liderado pelo ministro
Gilmar Mendes, que já se manifestou contra uma decisão que contou com o seu voto
á atrás. Hoje, já existe no país uma consciência de que a prisão só depois do
transito em julgado só interessa corruptos e malfeitores e aos advogados dos
seus clientes ricos que quase nunca vão a julgamento, porque passam o tempo recorrendo
e apelando.
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