segunda-feira, 12 de março de 2018

Leitura dinâmica



Lula ao ver-se derrotado, apela para o PSOL para lançar uma candidatura satélite, a do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, um político sem nenhuma identificação com o Partido Solidariedade e Liberdade (PSOL). O apoio de Lula a esse político, já provocou um racha dentro do PSOL e o que causa mais estranheza é o apoio do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ) ao ingresso de Boulos no PSOL, o líder do MTST que segundo dizem é um pau mandado de Lula.

Maia entra no jogo para esvaziar o balão Messias Bolsonaro

Na semana passada o Democratas (DEM) lançou em Brasília a pré-candidatura à presidência da república do deputado federal e presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ. Uma pré-candidatura que está sendo vista, como sendo de um potencial adversário do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (Sem partido-RJ). Rodrigo Maia ao aceitar o desafio de disputar o lugar ocupado hoje por Temer, um seu aliado ou vice-versa, ensaiou um discurso de independência com relação ao governo que o seu partido ainda serve, o que soou falso para quem esteve presente a esse acontecimento. O DEM ocupa hoje o Ministério da Educação, com o deputado licenciado Mendonça Filho (PE). O parlamentar pernambucano, porém, deve deixar o cargo até 7 de abril, prazo para que ministros que disputarão as eleições deste ano se desincompatibilizem do cargo. Difícil vai ser Maia explicar ao eleitor brasileiro que a sua candidatura é de oposição ao governo Temer.

A indefinição de Joaquim Barbosa

O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa anda fazendo doce, porque ele quer por quer ser candidato à presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), mas não se define, como quem espera ver o seu nome aclamado pelos socialistas e, isso provavelmente não irá acontecer. Enquanto isso, o tempo vai passando e quando ele se decidir, talvez não lhe reste mais tempo para consolidar sua candidatura. Essa mesma situação poderá viver o PT que não se decide por um Plano B, para colocar o seu nome logo na rua.

A quem interessa a revogação?

Ao povo brasileiro, certamente não, porque provavelmente a revogação da decisão de STF em 2016 pela prisão após o julgamento em segunda instância será decidida pelo pleno da Suprema Corte que está sendo liderado pelo ministro Gilmar Mendes, que já se manifestou contra uma decisão que contou com o seu voto á atrás. Hoje, já existe no país uma consciência de que a prisão só depois do transito em julgado só interessa corruptos e malfeitores e aos advogados dos seus clientes ricos que quase nunca vão a julgamento, porque passam o tempo recorrendo e apelando.

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