Sem nenhum tipo de arrodeio eu respondo a pergunta feita no título
deste texto: porque ser eleito vice-governador de Wellington Dias em 2018,
assim como se elegeu em 2014 Wilson Martins (PSB), representa um atalho para assumir
o poder, uma vez que reeleito em 2018 o atual governador não concluirá o seu
quarto mandato, pois ele deverá disputar uma vaga no Senado em 2020. Um meio
para chegar ao poder sem fazer muito esforço.
O governador do estado do Piauí, Wellington Dias é o mais
pragmático de todos os petistas que já se elegeram para um mandato no Poder
Executivo. O pragmatismo que é uma doutrina determinada pelo seu bom êxito
prático. E para se dar bem, Wellington Dias leva o pragmatismo às suas últimas
consequências e sem nenhum pudor é capaz de sacrificar um companheiro de
partido ou um aliado.
Pensando de maneira prática, Wellington Dias já fez a escolha do
seu companheiro de chapa para a campanha eleitoral deste ano. Um novo nome e um
partido que agrega mais valor à sua candidatura. Desnecessário dizer que o MDB
é o partido que tem esse perfil no Piauí, porque conta com políticos calejados,
experientes, com capilaridade estadual e com uma enorme capacidade de convencimento.
Em suma: é o partido mais bem estruturado no estado.
A chance de Wellington Dias conquistar mais um mandato em 2018, faz
com que os partidos da base aliada do governo do Partido dos Trabalhadores
(PT), vivam se engalfinhando, com todos querendo ocupar mais espaço no governo,
o que se conquistado garantiria mais espaço na futura chapa que irá disputar a
reeleição do governador Wellington Dias.
Nessa briga de foice que está sendo travada entre o PP e o MDB
pela indicação do nome que irá compor a chapa encabeçada por Wellington Dias, o
partido presidido pelo deputado federal Marcelo Castro (MDB-PI), leva uma
grande vantagem sobre o seu principal adversário, por ser o MDB o partido com o
maior tempo no horário eleitoral, ser o maior e mais bem estruturado partido no
estado do Piauí e por contar com políticos com maior capacidade de
convencimento do eleitor.
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