Todo gestor público (presidente, governadores, prefeitos,
ministros e secretários) deveria se apoiar neste tripé: meritocracia,
eficiência e resultado.
A meritocracia que é neologismo cunhado pelo sociólogo britânico Michael Young nos anos
1950, é uma palavra híbrida, formada pelo latim mereo ('ser digno,
merecer') e pelo grego antigo κράτος, transl. krátos ('força, poder')
que estabelece uma ligação direta entre mérito e poder. Pode ser entendida como
um princípio de justiça, às vezes qualificado como utópico; mas pode também ser
considerada como um instrumento ideológico que permite legitimar a desigualdade
dentro de uma empresa ou sistema político.
O resultado é aquilo que o gestor privado ou público planeja apura ao final de cada ano civil. Ano civil é o período de 12 meses que corresponde a 365 dias do ano, contados a partir de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro. O ano civil brasileiro foi definido na lei nº 810, de 6 de setembro de 1949, sancionada pelo presidente da república Eurico Gaspar Dutra. O bom resultado só aparece com uma administração focada no mérito, na gestão eficiente e no planejamento das ações que ao serem executadas vão sendo mensuradas periodicamente pelo gestor.
Uma administração orientada por esses três princípios, seria o mundo ideal, mas, acontece que o mundo real é totalmente diferente, porque os nossos gestores não se preocupam em administrar bem e apresentar resultados satisfatórios ao povo que os elegeu. O que se vê em todo o país são administrações pública construídas com base na honra de compromissos assumidos em campanha com os parentes, com os partidos, com os financiadores de campanhas e os cabos eleitorais. Necessariamente nesta ordem. E o resultado é o que nós estamos careca de conhecer: administrações danosas, ruinosas e ineficientes.
No Brasil os nossos gestores públicos “administram” o país, os estados e as prefeituras em pleno século XXI, como administrava o país, os estados e as prefeituras no início do século XX. No presente momento nas mais cinco mil prefeituras, 27 estados e o Distrito Federal, não se vê nenhuma administração com um toque de originalidade e criatividade. É tudo uma mesmice. Com os governadores e prefeitos governando de pires na mão e pedindo socorro ao presidente de plantão. Desse jeito este país nunca deixará ser um ajuntamento.
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