“Hipócrita é todo aquele que
frequenta, templos, igrejas e mesquitas, mas não vivencia o amor incondicional
que nos foi ensinado por Jesus Cristo”.
Há um momento na vida de cada ser humano, que é preciso parar e
refletir profundamente sobre seus atos praticados no dia a dia.
Pensar sobre a vida, sobre o momento presente, passado e futuro
nos ajudará a corrigir os erros praticados no passado e a passar a agir de
maneira a que não sejamos obrigados no futuro, a fazer mea culpa e a pedir perdão a quem ofendemos, com palavras atitudes
e gestos.
A semana da Páscoa é um momento muito importante para mergulharmos
no nosso “eu” profundo e a partir dessa reflexão, voltarmos a ser mais humanos
e a praticar atos que reflita nossa verdadeira humanidade - que às vezes nos é
subtraída pela pressa, pelo egoísmo e pela ausência em nossas vidas de espirito
humanitário.
Humanizar-se num mundo insensato como este em que vivemos é colaborar
na construção de um mundo onde prevaleça o espirito de fraternidade,
solidariedade e igualdade. Numa palavra, onde o nosso próximo seja respeitado e
ajudado quando necessário.
As loucuras e as exigências deste mundo, nos leva a viver em
função da propaganda e do consumo desnecessário, nos faz perder contato com a
realidade e a correr, correr e correr em busca de satisfações artificiais. De
coisas que realmente não são importantes e relevantes para uma vida saudável e sem
atropelos.
Humanizar-se nada mais é que olhar o nosso próximo como alguém que
tem sentimentos, que ama e odeia como nós. É colocar-se no lugar do outro e
compreende-lo em toda a sua complexidade. Diz um pensamento francês que: “Compreender é tudo perdoar”. Humanizar-se
em última instância é se sentir igual ao nosso próximo. É amá-lo
incondicionalmente. É sentir como ele sente. É se dar sem exigir nada em troca.
Humanizar-se pode ser considerado como recuperar um elo perdido e
retomá-lo. É procurar vivenciar o amor.
Por Tomazia Arouche
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