“Quando a morte intelectual não basta, os poderosos criminosos apelam
para a morte física”. (Tomazia Arouche)
O exercício da profissão de jornalista no Brasil é muito perigoso
e o profissional dessa área deve ter plena consciência de que ele pode ser
sequestrado, seviciado e morto, a partir do momento em que ele ousa desafiar os
poderosos e as organizações criminosas, sendo que o crime mais emblemático
neste país, foi o sequestro e morte do jornalista Tim Lopes.
Para não irmos muito longe em exemplos de crimes bárbaros
praticados contra jornalistas, podemos citar a morte do jornalista paranaense no
estado do Piauí, Donizeti Adalto dos Santos.
Segundo a Federação dos Jornalistas (FENAJ), a violência contra a
categoria não diz respeito só a assassinatos, mas a agressões físicas, ofensas
verbais e ameaças – que são
costumeiras. Relatórios anuais elaborados pela Fenaj apontam que a maior parte
da violência contra jornalistas é cometida por agentes públicos, em especial
políticos estaduais e municipais e policiais locais.
O jornalista comprometido com as questões sociais, esse é sempre o
mais visado porque contraria interesses daqueles que se consideram poderosos.
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