Pepe Mujica: O exemplo
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O Brasil tem uma grande oportunidade de renovar sua política em
2018. Um ano em que este país realizará eleições para presidente da república,
governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Quem se preocupar em
observar os políticos que formam o Congresso Nacional, perceberá sem muito
esforço que é preciso oxigenar a política nacional, promovendo uma mudança
radical na Câmara Federal e no Senado.
Mudança essa que possibilitará ao país realizar profundas mudanças
nas suas instituições, a começar pelo próprio Congresso Nacional, passando pelo
Poder Executivo e pelo Poder Judiciário, pois ocorre que esses três poderes
agem e atuam em completa dissonância com o que pensa e deseja o povo
brasileiro. Tomemos com o exemplo, a segunda turma da Suprema Corte que vem
colocando em liberdade corruptos que a Polícia Federal (PF) investigou e juízes
da primeira instância e até desembargadores de alguns tribunais federais autorizaram
suas prisões e que hoje estão gozando de completa ou liberdade parcial, quando
deveriam ser mantidos presos para darem exemplos, até para criminosos comuns.
Um país mergulhado em escândalos que se verificam em todas as
esferas dos poderes constituídos, precisa passar urgentemente por uma radical
mudança na sua seara política, porque são os políticos que azem as leis e
fiscalizam as ações dos nossos governantes. Pelo menos em tese é assim deve
funcionar o Poder Legislativo.
É quase consensual a compreensão do povo brasileiro de que a nossa
política envelheceu, está carcomida, bolorenta e não corresponde às
expectativas de uma população desencantada com a política e os seus atores. O
Congresso Nacional é formado na sua quase totalidade, por políticos com mais de
dois mandatos. Por políticos viciados em poder e profissionais da política. E o
que é mais grave: os muitos mandatos acumulados por esse ou aquele político,
não se justifica, porque eles nada fizeram e fazem para merecer tantos
mandatos.
A Assembleia do estado do Piauí (ALEPI), a começar pelo seu
presidente, a grande maioria dos seus integrantes tem mais de dois mandatos,
com alguns deles chegando perto de acumular quase uma dezena de mandatos.
Mas, essa mudança não pode dar-se de qualquer maneira, ela precisa
ser feita de maneira criteriosa, levando-se em consideração a rica biografia do
político candidato a um cargo eletivo e que se valores morais e éticos fazem
parte da sua formação.
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